Os cativantes generais – de velhos carnavais  

De modo lamentável, mas altamente previsível, o dia 8 de janeiro entrou para a história do país

A revista ISTOÉ, que circulou na semana passada, edição 2.768, de 22 de fevereiro, dedicou toda a capa a um assunto: o forrobodó bolsonarista de 8 de janeiro, em Brasília. E estampou apenas uma foto, não da confusão, balbúrdia, na Praça dos Três Poderes, mas do general Augusto Heleno – um dos alvos de investigação. Ele e outros dois generais: Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga Netto.  

Ainda da capa, graças à reportagem de Germano Oliveira e Marcos Strecker, com colaboração de Dyepeson Martins e Gabriela Rölk:  

ExclusivoO PAPEL DO GENERAL HELENO NO 8 DE JANEIRO. Um general na mira da Justiça.  

Motivo(s) totalmente procedente(s):  

– Ele desmontou o GSI – Gabinete de Segurança Institucional – para que o órgão ficasse totalmente inerte no dia da invasão às sedes dos Três Poderes. Tirou militares de posições importantes da instituição e da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), deixando gente da sua confiança. E essa ação de desmonte do aparato de segurança foi o que mais contribuiu para a falta de reação do governo diante do golpe.  

– Essa é a avaliação do STF, que deve investigá-lo pelos ataques, assim como vai apurar a participação dos generais Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, que tinha ascendência sobre as tropas – e Luiz Eduardo Ramos, ex-Casa Civil, que organizou a live contra as urnas.  

PS: E ainda por conta de fevereiro e da outra folia, a carnavalesca, vale lembrar uma figura que merecia e continua merecendo aplausos da galera – o general da banda…  

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