Jogo para torcer pelo empate – e de zero a zero

Com um público pagante de 22.564 pessoas, o maior clássico do futebol paranaense, o Atletiba (ou Athletiba) de quarta-feira poderia ter virado uma tragédia

O que se viu no Couto Pereira foi algo totalmente absurdo, algo desconcertante, remetendo ao trágico final de Palmeiras x Chelsea, na final do Mundial de Clubes, sábado passado, quando um torcedor do Palmeiras morreu baleado em confusão nas imediações do Allianz Parque após a derrota para o Chelsea na final do Mundial de Clubes. Socorrido, o homem, identificado como Dante Luiz de Oliveira, de 42 anos, não resistiu e morreu no final da tarde de sábado, dia 12.  

A partida entre Coritiba e Athletico Paranaense começou às 20h30, no Couto Pereira, e foi paralisada pela arbitragem por causa da violência nas arquibancadas. Naquele momento, aos 21 minutos do primeiro tempo, um grupo de torcedores do Athletico destruiu parte de uma divisória. Do outro lado, torcedores do Coritiba derrubaram um alambrado e tentaram ir para a briga. Os policiais chegaram logo em seguida, controlando a situação. A arbitragem paralisou o jogo por 8 minutos, até que a situação foi totalmente controlada. E o jogo recomeçou por volta das 21 horas.  

O clássico Athletiba não era disputado com presença de torcida desde 10 de abril de 2019, pelo Campeonato Paranaense, na Arena da Baixada. No Couto Pereira, o último encontro foi em 1 de abril de 2018. O longo período aconteceu por dois motivos: a queda do Coxa para a Série B do Brasileiro e a pandemia, a suposta gripezinha, que impediu a presença de torcida por recomendação das autoridades sanitárias.  

Ainda sobre futebol  

“Nem tudo que cai na rede é peixe; às vezes é frango.”  

Armando Nogueira.

“Futebol é uma caixinha de surpresa.”

Neném Prancha.

“Há meio século, era raro uma partida terminar sem gols – 0 x 0, duas bocas abertas, dois bocejos.”

Eduardo Galeano.

“O gol que glorifica o artilheiro é o mesmo que mortifica o goleiro.”  

Armando Nogueira .

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