O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) solicitou que o Depen e a Secretaria Estadual de Saúde formem uma grande força-tarefa para conter uma possível proliferação da sarna na Casa de Custódia de Piraquara (CCP). Também pede que haja um aumento no número de servidores de saúde fixos no local.
A preocupação do Sindarspen é que a doença chegue aos agentes penitenciários, que poderão contaminar amigos e familiares, além de outros presos da própria unidade. Lembrando que na última segunda-feira, foi iniciado um processo para a transferência de presos para Piraquara. Segundo o sindicado, 52 detentos deixaram a Delegacia de São José dos Pinhais – contaminada por um surto de sarna e foram para a CCP.
Os presos transferidos estariam isolados em sete contêineres, onde já estavam outros 16, que também tinham problemas de pele. O sindicato alerta sobre a possibilidade de contaminação dos agentes e de outros funcionários. A Casa de Custódia tem um médico e uma enfermeira, além de 100 agentes penitenciários, divididos em três equipes.
O Sindarspen destaca que o contingente que está cuidando dos presos isolados é o mesmo que faz a movimentação dos outros 1500 detentos da CCP. A sarna humana é uma doença de pele facilmente transmitida entre pessoas que partilham roupas, lençóis ou toalhas. Por isso, é recomendado que o contato direto com a pele da pessoa infectada ou com suas roupas, seja evitado até o fim do tratamento.
Procurado pelo Plural, o Depen destacou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para garantir a segurança de todos. Os contaminados pela sarna estão recebendo acompanhamento diário e estão isolados em locais devidamente higienizados.
O Depen também afirma que os agentes penitenciários e outros funcionários estão sendo medicados preventivamente para que não haja a propagação de um novo surto de sarna. Os presos transferidos estão isolados de outros detentos da Casa de Custódia.
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