Quem acompanha o dia a dia da política sabe que a eleição proporcional, embora pareça misteriosa para quem está de fora, é bastante previsível. Em geral, os políticos sabem com boa antecedência quem tem chance de fato e quantas vagas cada partido deve fazer.
Claro, sempre há erros e surpresas. Ma o grande esquema do futuro plenário da Câmara de Curitiba, por exemplo, está mais ou menos desenhado. Sabe-se quais são os partidos que devem ter as maiores bancadas, quem deve eleger pelo menos um vereador e quem fica de fora.
O Plural ouviu vereadores que estão participando do processo e fez um compilado das opiniões deles. Não vamos falar em nomes aqui para não beneficiar ninguém às vésperas da votação. Mas vamos falar em partidos.
O mais impressionante é a fragmentação. Há quem aposte que as 38 vagas ficarão na mão de 23 partidos. Seria uma confusão, não fosse por um fato: na realidade a Câmara é dividida em duas partes, os que são a favor do prefeito e os que são contra.
O DEM de Rafael Greca deve ser o partido com mais vereadores. Provavelmente serão cinco nomes. O PSD de Ratinho Jr. e o PSL de Fernando Francischini talvez sejam os únicos outros com chance de fazer três ou mais vereadores. O resto dos partidos terá de se contentar com no máximo duas vagas.
Curiosidades: PSDB pode ficar fora; PT só terá uma vaga; Novo deverá eleger alguém pela primeira vez; e o PSol tem alguma chance.
Veja a lista provável:
DEM – 5
PSD – 3
PSL – 3
PDT – 2 ou 3
PTB – 2
Podemos – 2
MDB – 1 ou 2
PV – 2
Republicanos – 2
PMB – 1 ou 2
Patriota – 1 ou 2
PL – 1
PP – 1
Cidadania – 1
PT – 1
Novo – 1
PSB – 1
PSC – 1
SD – 1
Pros – 1
DC – 1
PRTB – 0 ou 1
PSol – 0 ou 1
PMN – 0 ou 1