A Câmara de Curitiba adiou por seis meses o debate sobre os planos de cargos e carreiras do funcionalismo curitibano. Isso porque o projeto enviado pela prefeitura desagradou aos servidores e não conseguiu um mínimo de consenso para ser aprovado. Como além de tudo Rafael Greca (PSD) colocou o projeto em regime de urgência (seu procedimento padrão), não havia como chegar a uma solução.
O adiamento deverá servir para que a prefeitura reescreva a proposta de um modo que atenda minimamente ao que as categorias pedem. O único voto contrário ao adiamento veio da vereadora Carol Dartora (PT), que reclamou da demora da prefeitura em resolver a questão: is planos de cargos e carreiras já haviam sido aprovados na gestão de Gustavo Fruet (PDT), mas Greca, ao assumir o cargo seis anos atrás, congelou tudo e nunca mais colocou o assunto em discussão.
Apesar do atraso, a solução do adiamento acabou sendo elogiada porque o secretário Luiz Fernando Jamur, do Governo, teria tido pelo menos a “sensibilidade”, nas palavras de Professora Josete (PT), de ouvir os sindicatos. “Este diálogo que está sendo proposto aos servidores é o que faltou no IPTU”, disse Amália Tortato (Novo).