Os dez políticos paranaenses que mais perderam em 2018

Não há muita dúvida sobre quem foi o maior derrotado da política paranaense em 2018. Beto Richa começou o ano como governador, como grande eleitor do Paraná; terminou tendo sido preso e com uma votação pífia para o Senado. Pode muito bem encerrar a carreira. Veja a lista completa preparada pelo blog.

Beto Richa

O ex-governador conseguiu deixar de existir politicamente em tempo recorde. Sua prisão pelo Gaeco em 11 de setembro acabou com a possibilidade de eleição para o Senado – terminou com 377 mil votos, um desempenho ridículo. Passou a ser evitado até pelos parceiros mais próximos e literalmente desapareceu depois da eleição.

Fernanda Richa

A poderosa primeira-dama era tida como uma das maiores forças eleitorais da capital. De cabo eleitoral dos sonhos, candidata eterna à prefeitura, virou proscrita com a prisão. Acabou não sendo denunciada, ao contrário do marido, mas o projeto eleitoral sem dúvida naufragou.

Deonilson Roldo

Todo mundo que estava perto de Beto afundou com ele. E Deonilson, que estava mais perto do que ninguém, teve o fim mais triste. Preso há três meses e meio e sem previsão de saída, foi pego em negociatas difíceis de negar. Não está mais na política – agora será réu profissional pelos próximos anos.

Valdir Rossoni

A ascensão meteórica de Rossoni começou com o escândalo dos Diários Secretos. O deputado se apresentou como alternativa aos denunciados e virou presidente da Assembleia. Virou deputado federal e chefe da Casa Civil. Mas sua proximidade com Beto Richa custou caro, assim como as denúncias da Quadro Negro, e ele acabou nem sendo reeleito.

Ricardo Barros

O homem visto como grande articulador do estado levou um baile de Ratinho Jr., não conseguindo nem mesmo forçar um segundo turno na eleição estadual. Segue tendo força com seu grupo, mas viu que ainda não tem um nome carismático o suficiente na panelinha para chegar ao Executivo.

Cida Borghetti

Em certo sentido é até exagero colocar Cida como derrotada. Afinal, ao governar por nove meses e botar o rosto na tevê como candidata, consolidou seu nome. Mas perder de maneira tão estrondosa a eleição mesmo estando no cargo tem um custo alto – dificilmente outra chance igual irá se apresentar.

Alvaro Dias

Alvaro foi picado pela mosca azul, achou que sua hora tinha chegado, e decidiu que a província era pequena para ele. No mundo real, tomou uma invertida gigante. Fez menos votos para presidente do que tinha feito para senador. Não foi dessa vez que se nacionalizou.

Requião

O senador é talvez o maior campeão de votos de sua geração. Conseguiu três eleições para o governo, um recorde, e foi eleito duas vezes para o Senado. Mas dessa vez, desgastado pela idade e pela defesa do petismo, saiu de cena. Não se sabe se volta.

Marcello Richa

O filho do ex-governador tinha uma carreira promissora pela frente. Seu pai arranjou-lhe boquinhas por duas vezes na prefeitura. O grupo jogou pesado na sua eleição. Mas ele não teve votos nem de longe para chegar lá.

Hauly

O deputado parecia ter cadeira cativa em Brasília já, mas dessa vez não deu. Talvez tente retornar à política londrinense, mas parece estar chegando a hora da aposentadoria.

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