A cassação de Fernando Francischini (PSL) deixou vaga a presidência da comissão mais cobiçada pelos deputados estaduais do Paraná. Com a CCJ acéfala, dois candidatos andam pedindo votos aos colegas na Assembleia. Um deles é Marcio Pacheco (PDT), vice-presidente da comissão na gestão de Francischini e que parece achar natural sua promoção.
O outro candidato, obviamente, é Nelson Justus (DEM), que depois de perder a presidência da Assembleia transformou a CCJ em seu feudo particular, se reelegendo várias vezes até enfim perder o cargo para Francischini. Na última eleição interna, Justus, sem apoio de Ratinho, foi obrigado a ceder a vez, mas acha que agora deveria ser reconduzido à presidência.
Pela CCJ passam necessariamente todos os projetos de lei que tramitam na Assembleia, e seu presidente acaba tendo indiretamente o poder de pautar as discussões ou de engavetá-las por muito tempo. Quem ficar com a presidência vai no cargo até o fim do mandato, em dezembro do ano que vem.
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