Neste sábado, o fato mais decisivo e mais inexplicado da política paranaense em muito tempo completa um ano. Foi em 3 de agosto de 2018 que Osmar Dias (PDT), sem maiores avisos prévios, desistiu da campanha pelo governo do estado.
Considerado o favorito para a disputa durante um bom tempo, Osmar foi perdendo território para Ratinho e Cida Borghetti. Disse que a campanha estava sendo feita de forma suja e acabou ficando isolado, apenas com partidos pequenos ao seu lado.
Supostamente, o golpe de misericórdia foi quando o irmão Alvaro, à época candidato a presidente, fez uma aliança com o PSC, o que o amarrava à campanha de Ratinho. Mas ninguém sabe exatamente o que se passou pela cabeça de Osmar.
O fato é que em 3 de agosto ele acordou, ligou para alguns de seus principais apoiadores e, logo em seguida, mandou uma carta para a imprensa dizendo que estava fora. Foi o dia em que Ratinho soube que estava eleito.