Professores que fizeram as provas para vagas temporárias no ensino estadual neste domingo (10) registraram a aglomeração causada nos locais em que o teste foi realizado. Desde o anúncio da prova o sindicato dos professores e o Ministério Público pediram que o governo reconsiderasse a necessidade da prova (que nunca foi feita em outros anos) justamente em um período de pandemia.
Cerca de 40 mil inscritos fizeram provas no estado inteiro, disputando 4 mil vagas para dar aulas de várias disciplinas em todo o estado. Os contratos são de dois anos. Até a última seleção, a escolha dos temporários se dava exclusivamente pela análise de títulos e currículo.
Num país onde se duvida de todas as instituições, chego a pensar que a não suspensão das provas é um expediente para aprovação de alguns escolhidos previamente.
Milhões que foram gastos em um processo seletivo que até ano passado tinha custo zero, poderiam ter sido usados para minimizar os efeitos da pandemia, com tratamentos ou auxílio financeiro.
O sistema judiciário do Paraná quando permite o cancelamento da eleição para direção das escolas e nega a suspensão da PROVA para professores e pedagogos escancara a arbitrariedade e corrupção.