Segundo matéria de Akemi Nitahara, da Agência Brasil, quem insistir em permanecer em aglomerações em locais públicos no Rio de Janeiro pode ser surpreendido por um drone. Equipado com alto-falante, ele vai disparar alertas sobre a importância de ficar em casa para não contribuir com pandemia do coronavírus.
O equipamento, utilizado desde o dia 15 pela prefeitura do Rio de Janeiro, ajuda o Centro de Operações e a base operacional montada no Riocentro para atender os chamados do Disk Aglomeração, bem como o monitoramento feito por sinal de celular.
Sobre os drones, há quem tenha lembrado um episódio muito mais agradável: em 2014, uma cervejaria dos EUA testou o uso de drones para a entrega de cervejas. Alterando o esquema de distribuição do produto, acabava com o pesadelo de muita gente. Naquela época, nos EUA, o problema era bem outro: o frio. Com a possibilidade de nevascas e temperaturas negativas, muitos consumidores não colocavam o nariz pra fora de casa. Assim, sitiados, a Lakemaid Beer, cervejaria de Wisconsin, tratou de recorrer a um novo meio de transporte para as entregas. Um drone, então, levava caixas com uma cerveja produzida especialmente para o frio.
Restava torcer, no entanto, para que a Agência Federal da Aviação norte-americana (FAA) não torpedeasse o projeto. Isso porque o uso de drones para atividades civis só deveria ser regularizado a partir de 2015.
Sai a garrafa – entra a latinha
Quanto ao nosso leite condensado, que resulta da remoção parcial de água do leite, recebendo açúcar, é muito consumido por nossas bandas. E não apenas pela gurizada. Um conhecido, que chega a fazer estoque em casa, explica que, assim, não precisa encarar a instabilidade do tempo – uma característica de Curitiba. Muito menos agora, com a tal de quarentena.
O leite condensado surgiu como resultado das experiências de um francês, Nicolas Appert, em 1820, quando de pesquisa para esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas. Em 1828, o inventor francês Malbec aplicou o método de Appert ao leite fresco de vacas para criar o leite condensado. A nova forma de tratar o leite fez sucesso em toda Europa e, em 1853, chegaria aos Estados Unidos pelas mãos de Gail Borden, que patenteia o método em 1856.
O leite diferente
Na Guerra da Secessão (1861-1865), era uma maneira de preservar os estoques de leite reduzindo o volume e, é claro, a falta de refrigeração. As forças dos estados do Norte trataram de incluir o produto na ração das tropas. Quando os soldados voltavam para casa, de licença ou já dispensados do serviço militar, falavam sobre o tal leite diferente. As encomendas cresceram tanto que o inventor enfrentava um sufoco para atender todos os pedidos.
E, mediante cessão de patente, o leite condensado chegou até nós. Ainda bem.