O grande tema do país é a reforma da Previdência e obviamente isso afeta a política local. Nesta quarta, um balanço parcial mostra que 14 dos 30 deputados federais do Paraná já tomaram lado para as votações que vão acontecer no Congresso. São sete votos a favor, sete contra – e, claro, 16 indecisos que podem estar esperando aquela conversa esperta horas antes da votação.
Numa audiência pública na Assembleia do Paraná, os deputados do PT deixaram clara sua posição: é o único partido com bancada representativa no estado que fechou questão contra o projeto. Para a presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, a ideia não é reformar a Previdência, é usar a aposentadoria para fazer ajuste fiscal.
Enquanto isso, a Assembleia do Paraná finge que vota algo importante ao decidir sobre a aposentadoria de ex-governadores, tema que o STF já está disciplinando. Ratinho Jr. (PSD) finge ser altruísta abrindo mão de algo que não precisa nem teria. E deputados ilusionistas fingem que vão cortar pagamentos garantidos por lei.
Na Câmara de Curitiba, o assunto continua sendo a patetada de Rafael Greca, que comprou uma briga à toa com as enfermeiras da cidade. A oposição cobrou o prefeito por difamar os profissionais do SUS e o líder do prefeito respondeu com uma frase curiosa: “Se não for para errar, pra que estamos na Terra?”
Por fim, o Plural analisou a decisão que levou Beto Richa para a cadeia pela terceira vez. E chegou à conclusão de que o juiz fez um quase-manifesto em sua sentença, tomando liberdades com a lei que parecem perigosas. Assim fica fácil para Gilmar Mendes.20