Acabamos de viver a Páscoa.
Um dia sagrado.
Por isso, resolvi contar pra vocês o dia em que eu presenciei um milagre de Páscoa.
Assim… Diante dos meus olhos.
Isso aconteceu há alguns anos. Acho que uns 7.
Já tinha passado da meia-noite de sábado, então, já era Domingo de Páscoa.
Meu coração saltava de alegria pascoal e chocolatal.
Eu estava na casa de um amigo e ele tinha uma linda coelhinha chamada Belinha.
Belinha era um amor, uma doçura e eu amava Belinha. Éramos boas amigas, Belinha e eu.
Vi ela crescer e crescer, e de coelhinha virar uma linda coelhona pronta para botar seus ovos de chocolate (sim) e alegrar a vida das criancinhas sedentas de açúcar e fantasias.
Eu nem imaginava que Belinha também era sedenta por fantasias.
Tudo estava muito lindo e tranquilo até que, no meio da madrugada, Belinha, a coelha, subiu no sofá onde eu estava.
E eu pensei: Ah, que fofa!
Aí ela se aproximou muito do meu braço e começou e se esfregar com seu pequeno focinho.
E eu pensei: Ah, que lindinha!
Aí ela abraçou meu braço com suas patinhas macias.
E eu pensei: Ah, que dengosa!
Aí ela começou a se mexer em vai e vem, e a bater no meu lindo bracinho com o seu peru.
E eu pensei: ÉOQUE??????
Levante a coelha e lá estava ele: O peru.
Todo pra fora.
Saí com a Belinha pendurada e exposta até o meu amigo e mostrei a ele a minha mais nova descoberta mágica de Páscoa.
E foi assim que a Belinha virou o Bolinha.
Fim da história.
Feliz Páscoa!
(Quê? Se você não achou mágico eu ter sido escolhida para um momento de estimulação sexual de um coelho, que até então era coelha, em plena madrugada de Páscoa, eu não sei que tipo de magia você tá esperando da vida).
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