Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água. Em seus primórdios, o planeta passou por várias etapas de resfriamento e aquecimento. Estudos indicam que num desses períodos de resfriamento houve uma condensação do vapor que se materializou em forma de chuva, com isso a água foi depositada nas partes mais baixas, surgindo assim os oceanos primitivos.
Já durante a formação da crosta terrestre ocorreu o processo de “desgaseificação”, teoria que explica a liberação da água na forma de vapor. Nesse período os vulcões expeliram gases como hidrogênio e vapor de água, que deram origem à atmosfera. Tudo em uma sequência de fatores que aconteceu há 4,6 bilhões de anos e que evoluiu até a atualidade, nesse planeta em que a água é encontrada, na natureza, em três estados: líquido, em oceanos, mares, rios, lagos e águas subterrâneas; sólido, nas geleiras; e gasoso, na atmosfera.
Todos esses elementos se integram formando o ciclo hidrológico, em que a água líquida que está na Terra passa pelo processo de evaporação e o vapor que se forma chega à atmosfera. Em seguida, esse vapor de água se condensa e volta ao solo com a chuva, em que parte dessa água pode se infiltrar no solo, onde é armazenada em lençóis freáticos, enquanto outra parte volta para rios, lagos, mares e outras reservas, recomeçando o ciclo da água e sendo responsável pela manutenção da vida.
Essa é uma forma extremamente resumida de como surgiu a água. Mas o assunto é amplamente exposto e explicado, por meio de recursos analógicos e digitais, em que a interatividade é um carro-chefe, em um espaço pedagógico e cultural destinado à temática água, o Museu Planeta Água, em Curitiba.
O espaço será aberto ao público em geral, em 1º de novembro, após passar por um período de testes e recebendo turmas agendadas de escolas desde 1º de setembro. O atendimento a todos os públicos também precisa ser agendado previamente, na página do espaço na Internet.
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