Na tarde desta terça-feira (28) o dirigente sindical Daniel Matoso e uma estagiária da APP-Sindicato foram impedidos de acessar a Escola Estadual Santa Felicidade, um dos 27 locais onde ocorre consulta pública para militarização em Curitiba. O caso foi registrado em vídeo.
Pedro Kioch Kondo, que é professor e preposto indicado pelo Núcleo Regional de Educação de Curitiba para acompanhar o processo, filma os sindicalistas e pede credenciais dos sindicalistas, embora ambos estivessem em local público. Ele diz que está ali para “manter o pleito de forma democrática”.
Nesta semana o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu recomendação para o Governo do Paraná permitir a entrada dos representantes da APP-Sindicato para se falar sobre a consulta da adoção do modelo cívico-militar, justamente o oposto do que aconteceu nesta tarde.
A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Educação (Seed) que mais cedo não permitiu que o Plural fotografasse os locais de votação. A resposta foi que “a orientação é que diretores, colaboradores e demais membros da comunidade escolar ajam com imparcialidade durante as votações”.
Exagero de ambas as partes. A consulta deve ser a expressão livre de cada um, sem nenhuma interferência, seja do NRE ou da APP.
Absurdo. O Paraná está virando uma ditadura da ignorância…