Eles têm uma história triste em comum: a PM matou seus filhos

Protesto contra brutalidade policial lembrará que maior parte dos mortos pela PM é negra e pobre

No próximo sábado (18), familiares de vítimas da violência policial estarão mais uma vez nas ruas, no 5º Ato por Justiça e Memória. A partir das 10 horas, na Rua XV de Novembro esquina com a Rua Monsenhor Celso. O ato representa a luta pela memória das vítimas, por justiça e para que ninguém mais seja assassinado pelas forças de segurança do Estado.

A Rede Nenhuma Vida a Menos, responsável pela organização do ato, luta contra a brutalidade policial e a violação dos direitos do povo preto e pobre. Além do ato, nas redes sociais do projeto, é possível assinar um manifesto em apoio aos familiares das vítimas da violência policial e suas formas de organização. O manifesto pode ser assinado digitalmente (aqui).

Segundo o texto que convida a população a participar do ato, já é de conhecimento público que “a maioria das vítimas dessa violência são jovens negros, moradores das periferias e favelas. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Anuário de Segurança Pública de 2022, 76,5% das pessoas assassinadas pela polícia no país eram pretas ou pardas”.

Por novembro ser o mês da Consciência Negra, a manifestação é também uma forma de denúncia e enfrentamento a esse genocídio em curso no Brasil.

Durante o ato, também acontecerão apresentações culturais e rodas de conversa com a população sobre a necessidade de aprovar os projetos que aplicam o uso de câmeras nas fardas dos agentes de segurança; por isso, é necessário levar o título de eleitor à manifestação.

Serviço

5º Ato por Justiça e Memória

18 de novembro, às 10h

Rua XV de Novembro esquina com a Rua Monsenhor Celso

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