Discussão política em grupo termina com ameaças em universidade de Curitiba

Aluno bolsonarista teria ameaçado levar arma para o campus da faculdade

Uma confusão em um grupo de WhatsApp virou caso de polícia na Universidade Positivo, em Curitiba, neste domingo (4). A briga começou porque um aluno que é apoiador do presidente Bolsonaro (PL) criticou duas postagens feitas sobre o presidente Lula. Depois da discussão as aulas do curso de Direito aconteceram de forma remota nesta segunda-feira (5), segundo os estudantes.

Os alunos usam o grupo de WhatsApp para trocar informações sobre as aulas; no entanto, uma pessoa enviou duas notícias relacionadas ao ex-presidente Lula (PT) e foi advertida para evitar manifestações políticas.

Na sequência outro aluno, que é apoiador do presidente Bolsonaro, se manifestou. A partir daí houve discussão envolvendo os colegas de curso. Uma estudante disse que o rapaz havia atrapalhado a aula ao levar amigos que não são do curso para a sala. Ele reagiu chamando a moça e suas amigas de “cadelas”, o que exaltou ainda mais os ânimos.

Os estudantes alegam que o colega bolsonarista afirmou que levaria uma arma para o campus. Nesta manhã uma viatura da Polícia Militar (PM) foi até a Universidade Positivo (UP), no Ecoville. Não houve prisões.

O rapaz apoiador do presidente, por outro lado, nega que tenha falado em armas, defende que sua fala foi tirada de contexto e afirma ter sido ameaçado de agressão pelos outros alunos. Ele também registrou um boletim de ocorrência.

O Plural questionou a UP sobre a situação e recebeu uma nota. Leia a íntegra:

“A Universidade Positivo informa que, assim que teve conhecimento do ocorrido, acionou as autoridades competentes e está prestando auxílio a todos os envolvidos, com o objetivo de preservar sua comunidade acadêmica. A UP declara que preza pela pluralidade de ideias e respeito entre as diferentes opiniões, pois, só assim, é possível formar cidadãos críticos e responsáveis e reitera que repudia qualquer ato de violência e discriminação, dentro e fora do ambiente acadêmico. Reforçamos, ainda, que as atividades acadêmicas seguem normalmente nesta segunda e terça-feira, dias 5 e 6 de setembro”

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10 comentários em “Discussão política em grupo termina com ameaças em universidade de Curitiba”

  1. Nussa, abriram as portas do empreendedorismo ativista… Passadores de panos, órfãos de uma terceira via, têm acesso ao mundo digital, posam em campanhas para um mundo melhor, mas fecham o vidro do carro na sinaleira, com nojo do mundo real.

  2. Nussa, abriram as portas do empreendedorismo ativista… Passadores de panos, órfãos de uma terceira via, têm acesso ao mundo digital, posam em campanhas para um mundo melhor, mas fecham o vidro do carro na sinaleira, com nojo do mundo real. Que gente triste.

  3. Noss, joao. Quanto preconceito na sua escrita. Porque ao inves de atacar os outros que tem opiniao diversa da sua, voce nao oferece flores e convida a pessoa para fazer um dueto de IMAGINE?
    Porque gente como vc esta abaixo da critica, essa é a verdade!

  4. Então João, como disse é preciso respeito a opiniões. Em momento algum menciono a minha opinião política. Leviano dizer que por trás de uma opinião posso ser alguém (que nem acha tão absurdo defender o Ustra em plenário, ofender mulheres, ser abertamente preconceituoso, rir de quem morre de covid). Você não tem o conhecimento da minha opinião sobre a misoginia, sobre preconceito, sobre quantas pessoas perdi para o covid. Não é por que sinalizei a tendência mostrada na matéria, que apoio o candidato a reeleição. A sua menção “é civilização ou barbárie” me deixa claro a sua opinião e está tudo bem é a “sua”opção. O problema é o pensamento que só existem duas opções. Vivemos em uma democracia e apesar de ser obrigada a votar, não me é imposto em escolher A ou B, existem outras letras neste alfabeto.
    Isso é democracia, discussão saudável sem doesto.
    Mas, opiniões e comportamentos característicos a parte, quando comentei a matéria, é por que tenho conhecimento de tudo o que aconteceu no grupo da faculdade, pois meu filho faz parte deste e também estava presente quando a nobre jornalista entrou em contato com ele.

  5. Questão de ler, interpretar e compreender, o que nem sempre é fácil… Quando o comentário traz “mídia podre”, “mídia vendida”, “matéria tendenciosa”, “polarização”, “STF corrupto”, “lixo”, “escória” e expressões afins, não há como esconder: por trás disso aí há alguém que nem acha tão absurdo defender o Ustra em plenário, ofender mulheres, ser abertamente preconceituoso, rir de quem morre de covid.
    Agora, colega, é civilização ou barbárie. Se passar pano pro esgoto, não consegue se limpar depois.

  6. Matéria tendenciosa.
    Porque se referem ao envolvido como Aluno bolsonarista e não mencionam da mesma forma que: um integrante do grupo, aluno Petista?

    Falta informações das discussões como o fato do referido aluno apoiador do Presidente Bolsonaro ter mencionado que até o exame da ordem (OAB) pode ser comprado. Em reposta os demais alunos, alguns apoiadores do presidente Bolsonaro e outros do ex-presidente Lula, questionaram o que ele estaria fazendo na faculdade com um pensamento medíocre.

    O fato é que vivemos em um momento que só existem duas opções, as pessoas estão perdendo a noção do respeito e do direito de opinião e escolha (polarização política). Um moleque querendo aparecer que perde a razão quando ameaça hoje colegas de faculdade e futuros colegas de profissão e uma mídia tendenciosa por trás.

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