A Rede Integrada de Transporte de Curitiba chega ao fim de agosto com um déficit de quase R$ 100 milhões. Só no mês de agosto o sistema custou R$ 77,8 milhões, mas só arrecadou R$ 69,7 milhões, deixando cerca de R$ 8,2 milhões de déficit pago pela prefeitura para as empresas concessionárias.
O déficit é calculado a partir da diferença entre a tarifa técnica do mês, definida em R$ 6,7015. É com base nesse valor que as empresas que prestam o serviço são remuneradas. A tarifa cobrada na catraca, porém, é de R$ 6.
Desde janeiro, o déficit médio mensal foi de R$ 12 milhões. A previsão é que, no ano, a prefeitura tenha que colocar R$ 148,4 milhões a mais no sistema até o fim do ano, se a tarifa técnica se manter na casa dos R$ 6. No início do ano, quando a tarifa chegou a passar de R$ 8, o déficit previsto era de quase R$ 200 milhões no ano.
Eu acho esse cálculo da tarifa técnica bem questionável, pois considera apenas a modalidade de pagamento único por viagem e não outras alternativas de pagamento como já citei em outros comentários.
Além disso, eu fico um pouco incomodado com a taxa de 2,16% de pagamento com cartão bancário. Qualquer comerciante consegue uma taxa menor que essa nas maquininhas devido à concorrência existente hoje. Uma cidade do tamanho de Curitiba não conseguiria negociar com a Cielo ou outra administradora uma taxa menor?
Posso estar vendo pelo em ovo, mas acho estranho.
Carlos, o cálculo é inadequado mesmo. Quanto ao custo, falta boa vontade. Curitiba de Smart só tem o marketing. Rosiane