Curitiba terá ato em memória de Genivaldo de Jesus, morto durante abordagem da PRF em Sergipe

Encontro será às 18h30 em frente ao “Cavalo Babão”, no Largo da Ordem

O Movimento Negro de Curitiba programou um ato pedindo justiça por Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto na última quarta-feira (25) durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe. A ação será nesta sexta-feira (27). Os participantes vão se reunir a partir das 18h30, em frente ao “Cavalo Babão”, perto da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito.

Genivaldo foi morto após ser trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e aspirar gás lançado pelos policiais. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju indica que a morte de Genivaldo se deu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte. A PRF abriu processo disciplinar para investigar a conduta dos agentes envolvidos e informou que os agentes foram afastados de atividades de policiamento. As apurações são acompanhadas pelo Ministério Público Federal.

“Fatalidade”

Os agentes da PRF envolvidos na morte de Genivaldo classificaram o falecimento do homem como uma “fatalidade desvinculada da ação policial legítima”. Em comunicação de ocorrência policial (COP), cinco agentes narraram que foi empregado “legitimamente o uso diferenciado da força” no caso, registrando que foram usados gás de pimenta e gás lacrimogêneo para “conter” Genivaldo.

O documento dos PRFs atribuiu à vítima supostos “delitos de desobediência e resistência”. Ele foi lavrado pelos policiais rodoviários federais Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William De Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, que se apresentaram como a “equipe de motopoliciamento tático que efetuava policiamento e fiscalização” em Umbaúba.

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