Curitiba tem 103 mil domicílios desocupados

Capital concentra 55% dos domicílios desocupados da região metropolitana e tem domicílios suficientes para atender demanda por moradias

A cidade tem Curitiba tem quase 104 mil domicílios desocupados segundo o Censo Populacional de 2022, 80% dos quais estão vagos e 19 mil são de uso ocasional. Esse total é 76,7% superior ao registrado no Censo de 2010. No mesmo período o déficit habitacional da capital, porém, permaneceu inalterado. Eram 58 mil moradias e hoje são 57,3 mil.

O percentual de domicílios da cidade que estão sem uso ou são de uso ocasional aumentou no período. No Censo de 2010 9,18% dos domicílios estavam desocupados. No de 2022 esse índice subiu para 13%.

Se considerada a região metropolitana, a capital detém 55% dos 194 mil domicílios desocupados da região. Entre o Censo de 2010 e o Censo de 2022 o número de moradias em Curitiba avançou em 24,26% e 35% na região metropolitana. Isso representa um avanço mais lento no número de moradias do que no número de domicílios vagos no período.

O Censo de 2022 também aponta que a média de moradores por domicílio na região de Curitiba é de 2,69 e 2,58 em Curitiba.

Paraná

No Paraná o número de domicílios aumentou 33,91% desde o Censo de 2010. Já o número de imóveis vagos triplicou, de 289 mil para 819 mil. O percentual de imóveis vagos em relação ao total subiu de 7,7% para 16,2%. Isso significa que um a cada seis domicílios no estado está vazio.

Por outro lado, o déficit habitacional no Paraná é de 635 mil domicílios segundo estudo da Companhia Habitacional do Paraná (Cohapar) de 2019, 594 mil na área urbana.

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1 comentário em “Curitiba tem 103 mil domicílios desocupados”

  1. A questão está no Planejamento Habitacional, semelhante a evasão rural e migração para áreas urbanas! Em SC, já há algum tempo tem o Programa de Sucessão Familiar no campo (Área Rural): Agronomia e busca pela Automação da atividade agrícola tem encantado gerações antigas, pela menor dependência da enxada e maior uso dos equipamentos agrícolas! Já o RS mantém o modelo espanhol de ocupação do solo: grandes campos por colonizar ainda, e a Capital junto com polos desenvolvidos são responsáveis pelo PIB do Estado Gaúcho como Santa Maria, Gramado/Canela! O modelo ideal é de cidades com bairros auto suficientes: nele o cidadão mora e é consumidor e, claro se puder trabalhar, melhor!

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