Comunidade Agroflorestal sofre danos após chuva de granizo

Não foi apenas em Curitiba que o temporal do fim de maio causou estragos, na Comunidade Agroflorestal José Lutzenberger, em Antonina, no litoral paranaense, o granizo trouxe grandes prejuízos às casas e à produção dos pequenos produtores rurais. O grupo […]

Não foi apenas em Curitiba que o temporal do fim de maio causou estragos, na Comunidade Agroflorestal José Lutzenberger, em Antonina, no litoral paranaense, o granizo trouxe grandes prejuízos às casas e à produção dos pequenos produtores rurais. O grupo é responsável por fornecer frutas, verduras e legumes, sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos, para a merenda das escolas municipais e estaduais de Antonina, Morretes, Matinhos e Pontal.

A Defesa Civil chegou a atender a comunidade mas só disponibilizou quatro metros de lona para cada casa, quantidade insuficiente para resolver os problemas com os telhados. Doações para a aquisição de novas telhas e outras materiais para a reconstrução das estruturas podem ser enviados para a conta da Associação de Pequenos Produtores Rurais para a Sustentabilidade da Mata Atlântica:

Banco do Brasil (001)
Agência 4719-8
Conta 13170-9
CNPJ: 07.281.369/0001-69

O comprovante da doação, para futura prestação de contas, pode ser enviado via WhatsApp para o número (41) 98810-0641, contato com Gustavo Gonçalves.

Sobre a comunidade

A vila agroflorestal ocupa os cerca de 220 hectares da fazenda São Rafael desde 2004. O local, que abrigava a criação de búfalos, precisou ser recuperado antes que a terra passasse a dar frutos: o solo estava compactado e infértil, em razão do uso de agrotóxicos na região. O rio nas proximidades da fazenda também quase não tinha peixes de acordo com relato do coordenador da vila.

O sistema agroflorestal permitiu, a partir do cuidado ambiental com a terra, que a produção da fazenda não alimentasse apenas as 20 famílias que ocupam o local, mas também as crianças das escolas públicas da região – por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Depois das famílias e das escolas, o excedente da produção é comercializado – por meio de uma cooperativa – em feiras orgânicas e agroecológicas.

A Associação também realiza entregas, em pontos fixos com dias e horários pré-estabelecidos, de pedidos feitos via WhatsApp pelo número (51) 98193-5894. Conheça mais detalhes sobre esse projeto, aqui ou entre em contato pelos telefones fornecidos.

https://www.plural.jor.br/tudo-que-nao-te-contaram-sobre-a-liberacao-de-131-novos-agrotoxicos/

 

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