Assessor é preso por homofobia dentro da Assembleia Legislativa

Assessor de Anibelli Neto teria chamado pejorativamente de “viado” um servidor terceirizado da Assembleia

Um assessor do deputado estadual Anibelli Neto (MDB) foi preso na tarde desta terça-feira (31) dentro da Assembleia Legislativa (Alep) por homofobia. Ele teria chamado pejorativamente de “viado” um servidor terceirizado da equipe que prepara e serve café na Casa. O fato foi imediatamente denunciado, e o assessor, detido e encaminhado à Central de Flagrantes, no bairro Portão.

Por telefone, Anibelli Neto disse à reportagem que estava fora de Curitiba e não sabia do ocorrido. Até a publicação, ele não havia retornado com as informações que se comprometeu a levantar.

O nome do assessor não foi divulgado, mas extraoficialmente o Plural apurou se tratar de um funcionário com um dos maiores cargos dentro do gabinete do deputado, com salário mensal bruto acima de R$ 20 mil. A assessoria da Polícia Civil não conseguiu checar detalhes sobre o andamento da ocorrência porque o contato foi feito fora do horário de expediente da equipe.

Comprometidos com a igualdade

Em nota, a Assembleia repudiou o caso e afirmou ter agido “prontamente por meio do Gabinete Militar” para garantir a investigação da denúncia.

“Colaboraremos integralmente com a polícia, disponibilizando todas as informações e recursos necessários para que a verdade seja apurada, uma vez que o próprio Gabinete Militar encaminhou o acusado à delegacia”, diz nota. “Estamos comprometidos com a promoção da igualdade, respeito e inclusão, valores que fundamentam o funcionamento de uma sociedade justa e democrática”.

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