O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, autor do assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, deve receber alta do hospital nesta quarta-feira (10). Ele deixará Foz do Iguaçu e será transferido para o complexo médico penal de Pinhais.
Desde o dia do crime, 9 de julho, Guaranho está sob escolta policial no hospital Ministro Costa Cavalcanti. Durante o homicídio contra Arruda, durante a festa de aniversário de 50 anos da vítima, Guaranho foi baleado.
Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. A defesa do acusado alega que ele não se lembra da sequência do crime.
A família de Marcelo Arruda, por sua vez, deve organizar um ato no fim de semana para lembrar o falecimento do guarda municipal, que deixou a companheira e quatro filhos.
Relembre
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o autor soube da festa de aniversário do guarda municipal por meio de um acesso das câmeras de segurança feito por uma terceira pessoa.
Guaranho, que não conhecia ninguém na festa, foi até o local, discutiu com a vítima gritando frases de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL): “aqui é Mito”. Depois disso deixou a festa, mas retornou na sequência e atirou contra a vítima.
Ambos foram socorridos, mas Arruda não resistiu e faleceu no dia seguinte. Já o atirador se recuperou e agora vai responder ao crime preso em Pinhais.
Violência política
Embora o crime não tenha sido tipificado como violência política, houve grande repercussão e isso causou preocupação nas autoridades.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, nesta terça-feira (09), que vai promover uma campanha publicitária explicando o que é liberdade de expressão e o que é “liberdade de agressão”.
O objetivo é esclarecer a população. As peças serão divulgadas em todo Brasil durante o período eleitoral.