Greca quer construir usina no antigo aterro do Caximba

Custo total da obra é de R$ 31,5 milhões. Obra terá parceria da Copel

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM) está pedindo para os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) autorizarem uma parceria da prefeitura com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A ideia é avançar na construção do processo para construção da Usina Fotovoltaica e de Biomassa Caximba S/A, com capacidade para gerar 18,6 mil MWH de energia.

O empreendimento deve ser instalado na área do Aterro Sanitário da Caximba, desativado há nove anos. A expectativa de custo é de R$ 31,5 milhões, sendo que o Município vai arcar com 51% do investimento e a Copel com os outros 49%.

O custo anual da operação é estimado em R$ 945 mil. A dívida da obra deve ser paga em três anos. O projeto de lei tem 13 artigos e delimita a parceria à Usina, identificada pela sigla UFB Caximba. O acordo terá duração de 25 anos e pode ser renovável por igual período. A usina será uma sociedade de propósito específico (SPE), de capital fechado e de direito privado.

O artigo 6º da proposta autoriza a prefeitura a promover desapropriações por utilidade pública na região. O capital inicial do empreendimento será de R$ 1 milhão, mas também pode ser acrescido de imóveis municipais. O projeto também prevê a cessão de servidores da administração direita e indireta para trabalharem na usina.

De acordo com o Executivo, a energia gerada na Usina seria abatida do consumo dos prédios públicos municipais. A capacidade estimada de gerar energia nesse empreendimento representa 48% do que é gasto pela administração.

A proposta está sob análise da Procuradoria Jurídica do Legislativo e a tendência é que a parceria seja aceita pela Câmara Municipal logo na volta do recesso.

Nova destinação

De acordo com a prefeitura, a parceria, além de dar utilidade para o aterro, pode ser uma nova destinação do material recolhido das podas e roçadas feitas pelo Poder Público. Segundo o Executivo, são geradas mais de 2 mil toneladas por mês de resíduos vegetais, destinados em três plantas privadas, uma situada em Campo Magro e duas em Fazenda Rio Grande.

A prefeitura afirma que um local de destinação mais próximo é vantajoso e possibilita a redução das distâncias percorridas pelos caminhões de coleta e consequente economia no custo de transporte.

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