A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) terá a maior bancada feminina em 168 anos de história. A partir de 2023, 10 das 54 cadeiras serão ocupadas por mulheres. Isso corresponde a 18,51% dos cargos.
Apesar de pequeno, o número representa o dobro de deputadas estaduais que estavam no mandato até 2022. Até então, o recorde de maior bancada com mulheres era de cinco representantes.
Além das parlamentares que já integram a Alep e que foram reeleitas – Cantora Mara Lima (Republicanos), Cristina Silvestri (PSDB), Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSDB) e Maria Victoria (PP) – em 2023 juntam-se a elas Márcia Huçulak (PSD), Ana Júlia (PT); Flávia Francischini (União), Cloara Pinheiro (PSD) e Marli Paulino (Solidariedade).
O crescimento ocorre no mesmo ano em que será formalizada, oficialmente, a Bancada Feminina da Assembleia. Por reivindicação das deputadas, a bancada foi criada em agosto de 2022 para garantir a participação das mulheres na composição da Mesa Diretora da Casa.
Histórico
Desde a primeira legislatura, em 1854, apenas 22 mulheres ocuparam as cadeiras da Alep. A primeira foi a professora e doutora em Direito Rosy de Macedo, eleita em 1947.
Já exerceram a função parlamentar na Assembleia paranaense Rosy de Macedo, Amélia Hruschka, Arialba do Rocio Freire, Irondi Pugliesi, Vera Antonio Agiberti, Emilia Belinatti, Ligia Pupatto, Serafina Martins Carrilho, Marlene Salete C. Perreira, Arlete Caramês, Elza Correia, Beti Pavin, Rosane Ferreira, Rose Litro, Marla Tureck, Claudia Pereira e Cida Borghetti.
Sobre o/a autor/a
Em 2023, 10 mulheres ricas vão fazer parte da ALEP.
Pasmem! Mas votar pra mulheres brancas e ricas não muda em absolutamente nada nossa Assembléia.
A Francischini tá guardando a cadeira do marido, a Ana Julia é do Lula, a Huçulak dos homens horríveis de Curitiba e Rede Massa. Todas elas estão alí pra apoiar homens, e homens brancos.
SP pelo menos agora tem a Sonia Guajajara. Mas no PR, temos 10 paquitas de homens brancos e os projetos delas serão somente pra beneficiar homens brancos e manter o racismo aconchegante do nosso estado.