A Assembleia Legislativa do Paraná dá abrigo atualmente para três ex-deputados estaduais que não conseguiram se reeleger. Os políticos recebem salários que chegam a R$ 29 mil mensais e ocupam vagas em gabinetes de deputados e na Diretoria Geral da Assembleia.
O cargo mais bem remunerado é o do ex-deputado Elio Rusch, que teve vários mandatos pela região de Marechal Cândido Rondon, no extremo oeste paranaense. Filiado até a sua última eleição ao União Brasil, Rusch hoje está lotado na Diretoria Geral com um salário bruto de R$ 29 mil, de acordo com o Portal da Transparência.
Emerson Bacil, eleito deputado em 2018 pelo PSL, na onda do bolsonarismo, é outro que hoje recebe salários na casa dos cinco dígitos para fazer assessoria parlamentar. Lotado no gabinete do deputado Ademar Traiano (PSD), Bacil tem salário bruto de R$ 18 mil.
O terceiro comissionado dentre os derrotados nas urnas é o Soldado Fruet. Integrante da bancada da bala na legislatura passada, o policial foi nomeado para ocupar uma vaga no gabinete de Alisson Wandscheer (Solidariedade). Lá, recebe mensalmente um contracheque de R$ 16 mil.
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Tipo do exemplo que é um dos protagonizadores do aumento da miséria de milhares de necessitados paranaenses. Dinheiro público gasto com aberrações políticas, perpetuando ex-parlamentares no “corrimão da glória”, os quais, juntamente com quem tem o poder de nomeá-los, deveriam ter vergonha de tal prática.