Acusada de ‘rachadinha’, Noemia Rocha falta sessão após operação do Gaeco

Nesta quarta-feira (29) parlamentar não estava no gabinete e funcionários não souberam informar se ela iria trabalhar

[playht_listen_button inline=”yes” tag=”p”]

A vereadora Noemia Rocha (MDB), acusada de ‘rachadinha’ pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não participou da sessão na Câmara de Vereadores de Curitiba nesta terça-feira (28), quando houve cumprimento de mandados de busca em seu gabinete. Hoje, quarta-feira (29) a parlamentar não estava no escritório e funcionários não souberam informar se ela iria trabalhar.

Noemia Rocha tem forte base eleitoral evangélica e entre as bandeiras defendidas pelo mandato estão “ação social, proteção da mulher vítima de violência e combate às drogas”.

Ao G1 a vereadora afirmou que a denúncia que culminou na operação do Gaeco foi “possivelmente de adversários políticos”. Nesta manhã o celular da vereadora continuava desligado.

Investigação

Após a denúncia anônima o Ministério Público do Paraná (MPPR) começou a investigar a vereadora, que é acusada de ficar com parte dos salários dos servidores do gabinete para remunerar trabalhadores que não estão ligados diretamente à Câmara e pegar contas pessoais.

O MP aponta que parte do dinheiro repassado dos salários dos servidores foi utilizado para pagamento de despesas do casamento da filha da parlamentar.

Leia também: Corregedoria da GM instaurou inquérito para apurar morte de adolescente em Curitiba

Além das buscas no gabinete, o Gaeco também esteve em outros endereços ligados à servidores e ex-servidores que trabalhavam com Noemia Rocha.

itens apreendidos pelo Gaeco
Gaeco apreendeu diversos objetos no gabinete de Noemia Rocha | Foto: Divulgação/MPPR

A vereadora

Noemia Rocha é vereadora há quatro mandatos e na última eleição recebeu mais de 4,4 mil votos.

Em 2022 chegou a ser candidata a deputada estadual, mas não se elegeu. No mesmo ano foi uma das protagonistas do processo de cassação contra o então vereador Renato Freitas (PT), no caso da Igreja do Rosário.

Ao Plural, à época, Noemia disse que nunca havia sido tão pressionada na vida. A pressão do núcleo evangélico fez com que a vereadora votasse pelo prosseguimento do processo.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima