Copel anuncia provável venda de usina em Araucária

Estatal diz que estudos para "desinvestimento" são parte do programa de descarbonização da matriz de geração de energia

A Copel comunicou neste dia 4 de novembro ao mercado que iniciou o “aprofundamento de estudos” para desinvestimento da participação do grupo na Usina Elétrica a Gás de Araucária. A estatal controla 81,2% da usina, que produz energia elétrica a partir da queima de gás oriundo da Bolívia.

A unidade foi inaugurada em 2002 como parte do programa de investimentos em termoelétricas. A rede de usinas do gênero é acionada no país especialmente quando a estiagem ameaça o abastecimento elétrico.

A produção de energia a partir do gás, porém, é mais poluente e cara que outras alternativas existentes no país.

Atualmente a Usina de Araucária tem capacidade instalada de 484,15 MW de capacidade instalada e opera como “merchant”, um jargão do setor que indica as instituições que vendem sua capacidade de produção sem contrato sempre que a demanda supera a capacidade de produção do sistema gerador brasileiro. A autorização de funcionamento da unidade nesse modelo é válida até 22 de dezembro de 2029, podendo ser renovada.

A decisão pelo desinvestimento vai de encontro a estratégia de “descarbonização da matriz de geração do grupo Copel”. A empresa tem entre seus objetivos “neutralizar até 2030 a Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) para os ativos que a Copel detém controle operacional”.

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