É difícil acreditar que uma animação de apenas 16 minutos consiga falar – com sensibilidade e qualidade técnica – sobre velhice, doença e memória. Pois esse é o caso de “Napo”, de Gustavo Ribeiro.
Concebida em Curitiba, a produção percorreu mais de 60 festivais de cinema pelo mundo e ganhou duas dezenas de prêmios. No ano passado, foi exibida pelo festival Olhar de Cinema. Agora, a equipe por trás do filme decidiu exibir “Napo” de graça, na web. A estreia será nesta quinta-feira (28), às 20h, aqui. Depois disso, ele fica disponível no perfil da produtora Miralumo, no YouTube.
“A gente queria um filme que fosse o mais universal possível, no sentido de acessibilidade”, diz o diretor Gustavo Ribeiro, em entrevista ao Plural. “Por isso a gente decidiu fazer o filme sem diálogos.” Sem diálogos, não há barreiras linguísticas. Olhares e gestos dão conta de expressar o que se passa com os personagens.
Deixar o filme disponível de graça na web também tem a ver com a ideia de alcançar um público maior. Para Ribeiro, o filme fala de temas universais, entre eles, a forma como as pessoas são capazes de influenciar umas as outras.
“Napo” é uma homenagem à memória de Daniel Manoel da Costa, o avô do diretor, que morreu no início deste ano, vítima da covid-19. “O filme ganhou outro significado depois que perdi meu avô e virou uma ferramenta de cura. De alguma maneira, a gente queria que ele servisse para ajudar as pessoas a enfrentar dificuldades”, diz. E dificuldades não faltam no cenário atual…
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Serviço
“Napo”, de Gustavo Ribeiro. Estreia gratuita nesta quinta-feira (28), às 20 horas, aqui. Depois da estreia, o filme ficará disponível no perfil da produtora Miralumo, no YouTube.