Avião prestes a decolar volta para expulsar passageiro sem máscara em Curitiba

A indisciplina do passageiro causou um atraso de 30 minutos no voo

Um avião que partiria do aeroporto de Curitiba em direção ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que já estava na pista pronto para a decolagem, teve que retornar ao local de embarque e desembarque para que a tripulação pudesse retirar um passageiro que se recusou a usar máscara de proteção contra a Covid-19. A informação foi revelada pelo portal Aeroin, especializado em aviação, e confirmada pelo Plural com a Latam.

A indisciplina do passageiro causou um atraso de 30 minutos no voo, que tinha decolagem prevista para as 9h25.

Em nota, a Latam confirmou o episódio e reforçou o cumprimento dos procedimentos de segurança sanitária nos voos.

“A LATAM Airlines Brasil informa que a aeronave que fazia o voo LA 4788 (Curitiba – São Paulo/Guarulhos) desta segunda-feira (25) precisou retornar ao finger (posição de pouso e decolagem) para realizar o desembarque de um passageiro em função de comportamento indisciplinado. Após o desembarque, o voo seguiu viagem para o destino final em completa segurança. A LATAM reforça que segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais”.

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10 comentários em “Avião prestes a decolar volta para expulsar passageiro sem máscara em Curitiba”

  1. As 600.000 mortes não foram argumentos legítimos para alguns. Nesses tempos de trevas, não há empatia pelo outro.
    Parabéns à Latam que, mesmo tendo prejuízo, protegeu a lei e os seus passageiros conscientes.

  2. Maria Ferreira paz

    Por isso os desordeiros querem por A vida dos que têm respeito pela própria vida é a dos passageiros. Em tempo d PANDEMIA é inacreditavel q exista defensores para quem quer fazer a coisa errada. Não justifica eu querer gostar do meu direito pondo em risco a saúde dos outros.

  3. A vontade da maioria? estamos aqui falando de que? estamos atravessando uma pandemia que só neste pais deixou mais de 600.000 mortos, o individuo não deve se sobrepor ao coletivo…

  4. Parabéns á empresa.
    Tempos difíceis onde cumprir regras básicas de segurança é motivo de agradecimento. Mas, creio que atitudes como essa da Latam sirvam para outras empresas pressionarem os negacionistas irresponsáveis e desavisados sobre os rigores da lei e os perigos da Covid-19.

  5. Nesse caso específico, não concordo de forma alguma que o direito individual deva ser considerado superior em relação ao direito coletivo pois se trata de uma medida sanitária, que tem a ver com a saúde dos demais e de uma coletividade. Deveria ter ido preso por todos os transtornos que causou e indenizar a companhia aérea. Resta saber se deixaram ele circular no aeroporto e embarcar sem a máscara, o que parece provável. Daí já deveria ter sido advertido e barrado antes.

  6. Cláudio Carvalho

    Que salada mista, estamos em uma pandemia, vivemos em uma sociedade e o direito coletivo, no caso a vida, prevalecerá sempre no individual, este passageiro alugue um jatinho e, talvez, poderá viajar sem máscara.

  7. Não mesmo. Concordo que ele errou, deve ser responsabilizado por isso e provavelmente será. Mas a vontade coletiva não se sobressai sobre a individual, princípios morais, éticos e crenças, devem ser respeitados para que não se abra precedentes. Mesmo concordando que ele esta errado, pq aderiu ao ambiente, sabendo das rigorosas regras aplicadas. Imagino que seus argumentos serão, negacionismo, anti-vacina.. etc. Mas deixo minha discordância com o total respeito.

  8. Mario Sergio Ferreira de Souza

    Deveria ir para a prisão e de reembolsar os passageiros que foram prejudicados em função da perda de horário de seu trabalho, bem como o combustível da aeronave. O DIREITO COLETIVO À SAÚDE é muitíssimo superior à vontade e o negacionismo individual

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