Cinemateca exibe filmes essenciais do cinema brasileiro

A programação da mostra A Cinemateca É Brasileira tem 17 filmes importantes para conhecer a história do cinema brasileiro

A mostra itinerante A Cinemateca É Brasileira promove sessões com 17 filmes fundamentais para quem deseja entender a história dos mais de 120 anos de produção de cinema no Brasil, com seus diferentes momentos históricos, propostas estéticas e abordagens temáticas. A programação vai de 11 a 27 de agosto, sempre de sexta-feira a domingo, na Cinemateca de Curitiba. As entradas são gratuitas.

Fases do cinema brasileiro

A curadoria da Cinemateca Brasileira selecionou para a mostra obras que vão de  “São Paulo: a sinfonia da metrópole” (Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny, 1929), até Bacurau (Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, 2019). 

Entre os títulos estão clássicos da Atlântida e Vera Cruz, além de filmes que foram fundamentais para a identidade brasileira ganhar as telas, como “Deus e o diabo na terra do sol” (Glauber Rocha, 1964), a produção em que nasceu Zé do Caixão, “À meia-noite levarei sua alma” (José Mojica Marins, 1964). A seleção avança rumo à estética contemporânea do Brasil, com “Central do Brasil” (Walter Salles, 1998), e “Cidade de Deus” (Fernando Meirelles e Katia Lund, 2002).

Leia também: Jorra sangue nos bastidores de “Nunca terão paz”, da Vigor Mortis

Depois de Curitiba, a mostra “A Cinemateca É Brasileira” vai visitar espaços culturais e salas de exibição de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Canaã dos Carajás (PA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).

Programação completa

“São Paulo: a sinfonia da metrópole”

Sessão: sexta-feira (11), às 17h.

(Brasil-SP, 1929, 90 min, p&b, livre); direção de Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny.

Sinopse: A cidade de São Paulo no final da década de 20. Urbanismo, moda, esportes, monumentos públicos, industrialização, fatos históricos, expansão do café, educação, o burburinho do cotidiano.

Sobre o filme: Inspirados pelo clássico Berlim: sinfonia da cidade (1927), os húngaros Adalberto Kemeny e Rodolfo Lustig, donos de um dos melhores laboratórios de cinema da época, produziram este documentário que apresenta procedimentos criativos e inovadores de montagem e de linguagem cinematográfica para exaltar o progresso econômico da cidade de São Paulo.

“Limite”

Sessão: sexta-feira (11), às 19h.

(Brasil-RJ, 1931, p&b, 120 min, 12 anos); direção de Mário Peixoto; no elenco, Olga Breno, Taciana Rei, Carmen Santos, Raul Schnoor, Brutu Pedreira, Mário Peixoto, Edgar Brazil. 

Sinopse: Duas mulheres e um homem estão à deriva num pequeno barco. Por meio de flashbacks, a história de cada um deles é contada. Enquanto suas narrativas pessoais ganham corpo, a situação dentro do barco se esfacela.

Sobre o filme: Realizado pouco antes da transição do cinema silencioso para o sonoro, Limite apresenta uma história não-linear, sem o auxílio excessivo de intertítulos, com inovações fotográficas e de montagem que renderam ao filme a alcunha de obra-prima vanguardista do cinema brasileiro. Perdido por muitos anos, tornou-se um mito, até ser recuperado nos anos 1970 e restaurado posteriormente. Único filme de Mário Peixoto, entrou em 1º lugar na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

“Carnaval Atlântida”

Sessão: sábado (12), às 17h.

(Brasil-RJ, 1952, 92 min, p&b, 10 anos); direção de José Carlos Burle, no elenco, Oscarito, Grande Otelo, Cyll Farney, Eliana, José Lewgoy, Colé, Renato Restier, Wilson Grey, Iracema Vitória, Carlos Alberto, Maria Antonieta Pons

Sinopse: Xenofontes, um sisudo professor de mitologia grega, é contratado pelo produtor Cecílio B. de Milho como consultor da adaptação do clássico Helena de Troia para o cinema. Ao mesmo tempo, dois empregados do estúdio, que trabalham como faxineiros, sonham em transformar o épico grego numa comédia carnavalesca.

Sobre o filme: Ponto alto da produção da Atlântida, que marcou o cinema brasileiro com suas comédias musicais batizadas de chanchadas. Aqui, misturam-se as principais características desse gênero tipicamente brasileiro, como a presença de canções populares em números musicais que são intercalados com a história, a crítica social bem-humorada calcada na comédia de costumes e a paródia de grandes produções hollywoodianas – uma autoironia sobre as limitações do cinema brasileiro.

“O Cangaceiro”

Sessão: sábado (12), às 19h.

(Brasil-RJ, 1953, p&b, 94 min, 10 anos); direção de Lima Barreto; no elenco, Alberto Ruschel, Marisa Prado, Milton Ribeiro, Vanja Orico, Ricardo Campos, Adoniran Barbosa, Neusa Veras, Zé do Norte, Nicolau Sala.

Sinopse: O bando de cangaceiros do capitão Gaudino semeia o terror pela caatinga nordestina. Num de seus ataques ele rapta a professora Olívia, mas ele e seu braço direito, o valente Teodoro, ficam atraídos pela bonita cativa e a discórdia se instaura no bando. 

Sobre o filme: Premiado como melhor filme de aventura e melhor trilha sonora no Festival de Cannes de 1953, O cangaceiro foi um sucesso de crítica internacional e de público no Brasil, com cerca de 800 mil ingressos vendidos. Embora não tenha sido o suficiente para salvar da falência seu estúdio produtor, a ambiciosa Vera Cruz, que fecharia as portas um ano depois, o filme consagrou o gênero do cangaço no cinema brasileiro.

“Jeca Tatu”

Sessão: domingo (13), às 17h.

(Brasil-SP, 1959, 90 min, p&b, 12 anos); direção de Milton Amaral; no elenco, Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Roberto Duval, Nicolau Guzzardi, Nena Viana, Marlene França, Francisco de Souza, Miriam Rony.

Sinopse: Jeca Tatu, um homem simples e preguiçoso, encontra um aliado inesperado quando suas terras são ameaçadas pelo seu vizinho, o ambicioso agricultor Giovanni.

Sobre o filme: Baseado no personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato em seu primeiro livro, Urupês (1918), o filme foi um dos maiores sucessos da carreira do ator Amácio Mazzaropi, cujo personagem do caipira preguiçoso viria a marcar sua carreira no cinema.

“Cinco Vezes Favela”

Sessão: domingo (13), às 19h.

Brasil (RJ), 1962, 99 min, p&b, 12 anos); direção de Marcos Farias, Carlos Diegues, Miguel Borges, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman; no elenco, Flávio Migliaccio, Waldir Onofre, Oduvaldo Viana Filho, Sadi Cabral.

Sinopse: Cinco histórias sobre as possibilidades do desenvolvimento da consciência política na favela do Brasil dos anos 60.

Sobre o filme: Produção do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), cujo objetivo era difundir, através do cinema, seus objetivos políticos, o filme é um dos marcos iniciais do Cinema Novo. Aqui, histórias sobre desigualdade, trabalho, cultura popular e anticonformismo são contadas através do olhar de diretores que viriam a se tornar nomes importantes do cinema brasileiro.

“O pagador de promessas”

Sessão: sexta-feira (18), às 17h.

(Brasil-SP, 1962, 96 min, p&b, livre); direção de Anselmo Duarte; no elenco, Leonardo Vilar, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Geraldo del Rey, Roberto Ferreira, Norma Bengell.

Sinopse: Quando seu burro é atingido por um raio, Zé do Burro faz uma promessa a Santa Bárbara que o leva a uma jornada que irá mudar sua vida completamente.

Sobre o filme: O filme é uma adaptação da peça teatral homônima escrita em 1959 por Dias Gomes, e venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1962. No ano seguinte foi indicado ao Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. O pagador de promessas resguarda a excelência técnica das obras produzidas pela Vera Cruz, mas também incorpora elementos de um cinema com desejo de refletir sobre a realidade brasileira, tal como seria predominante no Cinema Novo. Produzido por Oswaldo Massaini, o filme conquistou a única Palma de Ouro no Festival de Cannes para o Brasil.

“Deus e o Diabo na Terra do Sol”

Sessão: sexta-feira (18), às 19h.

(Brasil-RJ/BA, 1964, 118 min, p&b, 14 anos); direção de Glauber Rocha; no elenco, Geraldo del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos, Maurício do Valle, Lídio Silva, Sônia dos Humildes, Marrom, Antônio Pinto, João Gama, Milton Roda.

Sinopse: O vaqueiro Manuel mata seu chefe em uma disputa por partilha de gado. Enquanto fogem dos jagunços, ele e sua esposa, Rosa, encontram o beato Sebastião, que prega um catolicismo místico, Corisco, o diabo loiro, e Antônio das Mortes, um matador de aluguel a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região.

Sobre o filme: Obra-prima do Cinema Novo, movimento que buscou mobilizar um discurso político-estético para refletir sobre a realidade brasileira. No caso de Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha lança mão de simbologias que apresentam as forças conflitantes no Nordeste empobrecido, imprimindo as convicções marxistas e revolucionárias do diretor em imagens de grande força visual.

“À meia-noite levarei sua alma”

Sessão: sábado (19), às 17h.

(Brasil-SP, 1964, 81 min, p&b, 16 anos); direção de José Mojica Marins; no elenco José Mojica Marins, Laercio Laurelli, Magda Mei, Nivaldo de Lima, Valéria Vasquez, Ilídio Martins, Arildo Iruam, Eucaris de Morais, Genê Carvalho, Vânia Rangel.

Sinopse: O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão é obcecado por gerar o filho perfeito, que possa lhe dar a continuidade de seu sangue. Sua esposa não pode engravidar e ele acredita que a namorada de seu amigo seja a mulher que procura.

Sobre o filme: Com uma atmosfera “sem vida, triste, cinza, sombria, macabra”, como definiu o diretor José Mojica Marins – que também é o intérprete do famoso personagem Zé do Caixão –, o filme é um dos precursores do cinema de horror brasileiro, gênero no qual Mojica viria a se consagrar como o maior autor.

“O Bandido da Luz Vermelha”

Sessão: sábado (19), às 19h.

(Brasil-SP, 1968, 92 min, p&b, 16 anos); direção de Rogério Sganzerla; no elenco, Paulo Villaça, Luiz Linhares, Helena Ignez, Pagano Sobrinho, Roberto Luna, José Marinho, Ezequiel Neves, Sérgio Mamberti, Renato Consorte.

Sinopse: Um marginal paulista coloca a população em polvorosa e desafia a polícia ao cometer crimes requintados, ao mesmo tempo em que se apaixona pela provocante Janete Jane, famosa em toda a Boca do Lixo.

Sobre o filme: Com uma estrutura anárquica, que alterna livremente códigos, tempos e lugares, o filme de Rogério Sganzerla desorganiza o discurso e as ideias promovidas pelo Cinema Novo, às vésperas do AI-5. O resultado é um filme que incorpora diferentes fontes de inspiração, desde quadrinhos e histórias policiais a filmes eróticos da Boca do Lixo, numa espécie de colagem ousada e estonteante.

“Macunaíma”

Sessão: domingo (20), às 17h.

(Brasil-RJ), 1969, 108 min, cor, 12 anos); direção de Joaquim Pedro de Andrade; no elenco, Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Milton Gonçalves, Dina Sfat, Rodolfo Arena, Joana Fomm, Maria do Rosário.

Sinopse: Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter”, vive diversas aventuras acompanhado de seus irmãos, se apaixonando e enfrentando vilões em seu caminho zombeteiro.

Sobre o filme: Adaptação do romance modernista homônimo do escritor Mário de Andrade, o filme é reconhecido como um dos derradeiros representantes do Cinema Novo, mas utilizando-se de elementos estéticos rejeitados pelo movimento, como o humor.

“Dona Flor e seus Dois Maridos”

Sessão: domingo (20), às 19h.

(Brasil-RJ, 1976, 118 min, cor, 16 anos); direção de Bruno Barreto; no elenco, Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Nelson Xavier, Nelson Dantas, Rui Resende, Mário Gusmão, Haydil Linhares, Nilda Spencer, Arthur Costa Filho

Sinopse: Inconsolada pela morte repentina de seu divertido marido Vadinho e entediada com a estabilidade que seu novo esposo Teodoro oferece, Dona Flor chama tanto por Vadinho que ele aparece nu em sua cama. Agora, ela tem que decidir com qual marido quer ficar.

Sobre o filme: Baseado no romance homônimo de Jorge Amado, o filme foi um sucesso estrondoso de bilheteria, com 11 milhões de espectadores no Brasil. Expoente do gênero comédia erótica, em alta na década de 1970, o filme adapta para o cinema o realismo fantástico da obra de Amado e lança mão de uma comédia de costumes para questionar a moral da sociedade brasileira de forma irreverente.

“Ilha das flores”

Sessão: sexta-feira (25), às 18h45.

(Brasil-RS, 1989, 13 min, cor, 10 anos); direção de Jorge Furtado; no elenco, Paulo José, Ciça Reckziegel, Douglas Trainini, Júlia Barth, Igor Costa, Irene Schmidt, Gosei Kitajima, Takehiro Suzuki, Luciane Azevedo.

Sinopse: Um tomate é plantado, colhido, transportado e colocado à venda num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

Sobre o filme: Com um texto e uma narração hiper-realistas, carregados de didatismo, o curta-metragem destrincha os efeitos da desigualdade ao percorrer diferentes agentes e elementos numa cadeia interligada. A montagem altamente ritmada e esquemática ajuda a dar um tom incisivo e ácido. Ilha das Flores foi eleito em 2019 o melhor curta-metragem brasileiro da história pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

“Cabra marcado para morrer”

Sessão: sexta-feira (25), às 19h.

(Brasil-RJ, 1984, 119 min, cor/p&b, 12 anos); direção de Eduardo Coutinho; no elenco, Eduardo Coutinho, Elizabete Altino Teixeira, João Virgílio Silva, José Daniel do Nascimento, João José do Nascimento, Cícero Anastácio da Silva, Braz Francisco da Silva, Severino Coutinho.

Sinopse: As filmagens sobre a vida do líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, são interrompidas pelo golpe militar em 1964. Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho retoma o projeto, e as personagens do filme interrompido se tornam protagonistas.

Sobre o filme: Na filmagem original, entre 1962 e 1964, o projeto de Eduardo Coutinho tinha como objetivo reconstruir, de forma pedagógica e utilizando uma cartilha que seguia uma dramaturgia do martírio, a história dos camponeses, interpretados por eles mesmos. Já na retomada do projeto, entre 1981 e 1984, o objetivo foi recolher os fios de uma memória que se dispersou entre os envolvidos, tanto personagens quanto diretor. O resultado é uma articulação potente entre dois tempos, colocando Coutinho diante das câmeras para se relacionar com aqueles que ele se propõe a registrar, levantando uma reflexão sobre a própria representação documental – questões que viriam a definir sua realização cinematográfica.

“Central do Brasil”

Sessão: sábado (26), às 17h.

(Brasil-RJ, 1998, 112 min, cor, 10 anos; direção de Walter Salles; no elenco, Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Caio Junqueira, Otávio Augusto, Stella Freitas, Soia Lira, Harildo Deda, Berto Filho.

Sinopse: Dora escreve cartas para os analfabetos na estação de trens Central do Brasil, no Rio de Janeiro por uma pequena quantia. A inesperada morte de uma de suas clientes sela o encontro de Dora e o menino Josué, que terão seus destinos entrelaçados numa viagem por um Brasil despojado e duro.

Sobre o filme: O filme venceu o Urso de Ouro e o prêmio de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim de 1998. Em 1999, foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor atriz para Montenegro, que até hoje é a única pessoa brasileira indicada nas categorias de atuação do Oscar.

“Cidade de Deus”

Sessão: sábado (26), às 19h.

(Brasil-RJ, 2002, 130 min, cor, 16 anos); direção de Fernando Meirelles, Kátia Lund; no elenco, Alexandre Rodrigues, Douglas Silva, Alice Braga, Michel Gomes, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Renato de Souza, Roberta Rodrigues, Babu Santana.

Sinopse: O crescimento do conjunto habitacional de Cidade de Deus entre o fim dos anos 60 e o começo dos anos 80, pelo olhar de dois jovens da comunidade: Buscapé, que sonha em ser fotógrafo, e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Quando estoura a guerra na comunidade, Buscapé registra a violência com sua primeira câmera profissional.

Sobre o filme: Vencedor de dezenas de prêmios nacionais e internacionais, dentre eles o Bafta de melhor montagem, o filme recebeu quatro indicações ao Oscar em 2004: melhor direção, melhor montagem, melhor roteiro adaptado e melhor cinematografia. É, até hoje, o filme brasileiro com mais indicações. Ficou de fora da categoria de melhor filme estrangeiro em 2004 porque havia sido submetido para tal categoria no ano anterior, quando ainda não havia sido lançado nos Estados Unidos e não tinha uma campanha de marketing forte para pleitear a vaga.

“Bacurau”

Sessão: domingo (27), às 19h.

(Brasil / França, 2019, 133 min, cor, 16 anos); direção de Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles; no elenco, Sonia Braga, Udo Kier, Bárbara Colen, Thomás Aquino, Silvero Pereira, Wilson Rabelo, Carlos Francisco, Karine Teles.

Sinopse: Num futuro próximo, o povoado de Bacurau some misteriosamente do mapa. Depois de uma série de assassinatos inexplicáveis, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?

Sobre o filme: Sucesso de público e crítica, Bacurau recebeu, entre outros, o prêmio do júri na competição oficial do Festival de Cannes em 2019.

Serviço

Mostra A Cinemateca É Brasileira, de 11 a 27 de agosto, sexta-feira a domingo, na Cinemateca de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco). Ingressos gratuitos, distribuição a partir de uma hora antes de cada sessão. 

A Cinemateca É Brasileira é parte do projeto Viva Cinemateca e tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Shell, e do Itaú Unibanco. Além de Curitiba, a mostra vai passar por mais 10 cidades.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima