Após curta temporada no Rio de Janeiro – RJ, o espetáculo “Retilíneo” faz apresentação única no Teatro Laboratório da FAP (Telab), em Curitiba. O texto assinado por Carlos Canarin, que também dirige e está em cena na montagem, fala sobre o genocídio do povo negro e foi criado no Núcleo de Dramaturgia do Sesi/PR, em 2019. A dramaturgia foi finalista do 1ª Prêmio Literário Maria Firmina dos Reis, venceu a 1ª Mostra de Textos Breves do Coletivo “A Digna” em São Paulo-SP, e também ganhou o troféu da 16ª edição do Festival de Teatro de Pinhais, onde estreou.
Enredo
O enredo fala sobre o genocídio do povo negro, que começa desde a escravização com a chegada dos portugueses na África, e da mercantilização e desumanização desses corpos. Com o passar do tempo, esse processo foi adquirindo outras facetas, como o aumento da população carcerária, a morte matada, a violência policial, e também a morte na ordem do simbólico: quando a população morre por perder o direito à palavra ou à escrita, quando não há espaço para as narrativas dos negros.
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O espetáculo é da Batalhão Companhia de Teatro, com produção de Vanessa Ricardo e Diogo Marcelo, no elenco estão, além de Canarin, Isabel Oliveira, Henrique Pinho e Kelle Bastos.
“Retilíneo”
Sessão única nesta quinta-feira (22), às 20h, no Teatro Laboratório da FAP – Telab (Rua dos Funcionários, 1756 – Cabral). Ingressos gratuitos.
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