Arte de Marilá Dardot atravessa questões muito atuais

Exposição individual no Museu Paranaense, com o título “ainda sempre ainda”, trata de temas como o clima e as falsas promessas tecnológicas

Nesta terça-feira (13), a partir das 19h, será inaugurada no Museu Paranaense (MUPA) a mostra “ainda sempre ainda”, individual da artista mineira Marilá Dardot. Ela é artista visual e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, vive e trabalha na Cidade do México.

Os trabalhos de Marilá Dardot atravessam a memória constituída pela cultura: de obras que lidam com livros, literatura e linguagem até as que tratam de temas apagados da história por posições políticas, censura, gênero ou pelo tempo. Nos últimos anos, Dardot tem constituído um grupo de trabalhos a partir da observação de narrativas históricas que passam por recorrências, sobreposições ou pela efemeridade das notícias.

Marilá Dardot

Ocupando pela primeira vez o MUPA, os trabalhos de Marilá Dardot presentes na mostra “ainda sempre ainda”, tocam em questões sensíveis do presente (o clima, o capitalismo, a democracia, as gastas epistemologias ocidentais, as falsas promessas tecnológicas) e estabelece relações com o campo da linguagem, conforme aponta a curadora Luisa Duarte, que assina o texto de parede da mostra. As obras e o conceito geral desta exposição propõe também um olhar para o futuro, buscando respostas possíveis para nosso presente, em muitos aspectos problemático.

“ainda sempre ainda”

Mostra individual de Marilá Dardot no Museu Paranaense – MUPA (Rua Kellers, 289 – São Francisco). Abertura: terça-feira, 13 de setembro, às 19h. Entrada gratuita.

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