Goethe-Institut tem uma bela biblioteca aberta à comunidade

Espaço do Goethe-Institut oferece um bom acervo em português e alemão de obras de filosofia e literatura, além de jogos, jornais e revistas

O Goethe-Institut no Alto da XV tem um segredo. Na verdade, ele só é um segredo porque um número relativamente pequeno de pessoas sabe disso. E o “segredo” é que você pode usar a biblioteca do Goethe mesmo que não seja aluno de alemão no instituto. O espaço é aberto à comunidade e tem à disposição uma estrutura e um acervo convidativos.

Para acessar a biblioteca do Goethe-Institut, bastar visitá-la, na rua Reinaldino S. de Quadros, 33, nos dias específicos em que ela funciona (confira o horário de funcionamento no rodapé do texto). Para emprestar os itens do acervo, é preciso fazer uma carteira e, para isso, basta apresentar documento de identidade, comprovante de residência e R$ 15.

Obras de referência para quem está aprendendo ou ensinando alemão. (Foto: Irinêo Netto/Plural)

O acervo

A bibliothek (em bom alemão) do Goethe-Institut é forte na área de humanas. Sobretudo em literatura e filosofia. Sim, há um bocado de Nietzsche nas estantes. Em alemão. Entre os livros literários, uma gôndola exibe as aquisições mais recentes: uma biografia do jogador de basquete Dirk Nowitzki (ex-jogador do Dallas Mavericks); “Confissão de um assassino”, de Joseph Roth; e “Cada um morre por si”, de Hans Fallada, entre vários outros.

Obras em alemão abarcam escritores de outras nacionalidades que não a alemã. É assim com o tcheco Franz Kafka e austríaco Thomas Bernhard, por exemplo.

Além de livros, o acervo tem também DVDs (para os nostálgicos, talvez?), com muita coisa legal de Werner Herzog e Wim Wenders. Há também CDs (muita música clássica), jornais (“Die Zeit” tem um espaço cativo) e revistas (“Der Spiegel”, idem).

Há também um espaço dedicado a obras de referência ligadas ao ensino da língua alemã. Dicionários, livros didáticos e obras literárias em alemão organizadas pelo tamanho de conhecimento que o leitor tem (de modo que ele possa exercitar a leitura da língua em todos os níveis de estudo).

Sem mencionar a Sonic Chair, que fica na entrada da biblioteca.

Jogos

Uma curiosidade da biblioteca do Goethe-Institut é o acervo de jogos de tabuleiro, repleto de jogos que são tradicionais na Alemanha e pouco conhecidos no Brasil. O espaço com livros infantis também é bem servido e muito simpático: os livros ficam guardados numa estante baixa com a forma de um avião (com asas, inclusive).

A árvore da biblioteca, no Goethe-Institut. (Foto: Irinêo Netto/Plural)

O ambiente

Talvez o maior trunfo da biblioteca seja o espaço. Tranquilidade é uma boa palavra para definir o lugar que oferece mesas e cadeiras para estudo, poltronas para leitura, ou simplesmente para relaxar, e uma árvore (!) bem no meio do ambiente. A árvore, uma cheflera com mais de 30 anos de idade, é grande. Ela vai do vaso, no chão, até o teto do museu, com um pé direito de uns cinco metros de altura.

A biblioteca do Goethe-Institut é uma espécie de ilha de livros e silêncio no meio da cidade.

Bibliothek

A biblioteca do Goethe-Institut funciona segundas e terças, das 14h às 19h30; quartas, das 9h às 13h e das 14h às 17h; e no primeiro e no terceiro sábado de cada mês, das 10h às 12h. Goethe Institut (Rua Reinaldino S. de Quadros, 33 – Alto da XV), (41) 3262-8244. Acesse o site, o Facebook ou mande um e-mail para <[email protected]>.

Livro de mensagens deixadas por pessoas que usaram a biblioteca. (Foto: Irinêo Netto/Plural)

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