Quando a chuva provoca tragédias pelo mundo afora 

Problemas terríveis expõem o efeito cada vez mais devastador das mudanças climáticas e exigem ações imediatas do poder público e da sociedade

Muita chuva no fim de semana? Pois é, e não adianta (como nunca adiantou) reclamar ou botar a culpa em São Pedro. É, e sempre sobra pra ele, por conta do Evangelho de Mateus, que lhe conferiu poderes sobrenaturais, entre eles o de controlar as chuvas. Ou seja, se ele tem a chave do céu, ele controla o que vem de lá. E a previsão é de pancadas de chuva diárias em Curitiba. Não bastasse isso, as temperaturas não sobem muito. Resultado: clima abafado por conta da alta umidade presente. 

Chuva é resultado da condensação do vapor de água da atmosfera em pequenas gotas. Quando elas atingem peso suficiente, se precipitam sobre o solo.  

Quando o efeito é arrasador 

Por conta das chuvas em Curitiba, vale registrar (e lamentar) uma notícia: Bandeirantes, no Norte do Estado, registrou no sábado grande volume de chuva. Uma barragem na região transbordou e a água invadiu casas. E a prefeitura decretou situação de calamidade pública na cidade. Em nota, alertou que existem postos de auxílio da Defesa Civil em escolas do município, “onde o pessoal especializado presta atendimentos e recebe material para auxílio às vítimas, como roupas, gêneros alimentícios e lonas”.  

Nas redes sociais, moradores compartilharam registros dos estragos da chuva. Um dos rios que cruza a cidade transbordou e encobriu ruas e residências. Escolas seguirão funcionando como ponto de abrigo nos próximos dias. 

E temos a revista Veja, edição de 1º de março, que, em caso específico, foi além:  

A CULPA NÃO É SÓ DA CHUVA

– A lamentável tragédia no litoral de São Paulo expõe o efeito devastador das mudanças climáticas e reforça a necessidade de ações imediatas – do poder público e da sociedade – que possam reverter a situação. Não temos um planeta B. A tragédia da chuva no ano passado, no sul da Bahia, e em 2011, na Região Serrana do Rio de Janeiro: precisamos aprender com os erros do passado.  

– Como disse o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, “não temos plano B porque não temos um planeta B. Portanto, vamos cuidar deste. A humanidade tem como unir ciência com bom sendo para evitar que outros horrores ocorram”.   

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