Em 1941, um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas era simplesmente absurdo: proibia as mulheres de jogar futebol. E o decreto, incrivelmente machista, vigorou até 1979 – isso mesmo, 1979-, atrasando (ou arrasando) o desenvolvimento do futebol feminino no país. Mas, hoje, apesar de bolsões machistas (para quem “futebol é pra homem”) há muito a comemorar. Basta ver que, na terça-feira passada, o Brasil, ao vencer o Paraguai (2×0) em Bucaramanga, Colômbia, passou para a final da Copa América Feminina e garantiu vaga na Copa do Mundo 2023, na Austrália e Nova Zelândia, e nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.
A seleção é comandada por Pia Sundhage, que jogou futebol de 1978 até 1996, quando virou treinadora. Além da vaga para mais uma final, as brasileiras carimbaram também o passaporte para a Copa do Mundo de 2023 e para os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. A seleção brasileira deu novo show em campo e, com sobras, venceu o Paraguai por 2 a 0 em jogo válido pela semifinal da Copa América Feminina.
– Já passou da hora da sociedade quebrar seus preconceitos sobre mulheres que amam e jogam futebol!
– Ao invés de inibir, dê uma bola de presente para as meninas e veja como elas têm talento.
Marianna Moreno – Redatora – copywriter – produtora de conteúdo. E que também se declara ousada, alegre, guerreira e que é boleira.