Nos velhos tempos era comum acreditar no que virou uma máxima altamente popular: “saiu no jornal é verdade”.
Mas, como era de se esperar, veio a retificação, o famoso erramos, o direito de resposta – no mesmo espaço, na mesma página e com igual destaque. Afinal, como em outras atividades profissionais, ninguém esta livre de uma mancada – sem segundas intenções, ou não. Mas de consequências graves, no entanto, ou quase sempre.
Militar, mas também civil-militar
Em 1964, por exemplo, quase toda a imprensa se referia ao golpe como militar. Mas, e ainda bem, alguns veículos passaram a usar outro carimbo: o golpe civil-militar. E mataram a (possível) charada. Até porque havia a chamada imprensa oficial, que badalava certos governos dos estados e, como compensação, tinha o retorno em grana – anúncios de órgãos oficiais, exibindo obras, projetos e inaugurações governistas.
E nem o pulmão do mundo escapou
Para quem não leu a revista Carta Capital recentemente: ela traz coisas absurdas do governo passado. E a Amazônia, que já foi chamada e respeitada como o “Pulmão do Mundo”, foi invadida por quadrilhas. Invadida e saqueada. Da exploração de madeira ao “narco garimpo”, as quadrilhas tomaram de assalto a floresta.
A reportagem de André Barrocal, ocupando 6 páginas, denuncia: Livre, leve e solto nos anos Bolsonaro, o crime organizado transnacional (isso mesmo) se alia e se alastra na Amazônia. E a Polícia Federal aposta na cooperação internacional para combater a criminalidade.