Avaliações do MEC indicam qualidade de cursos superiores

Conceito de qualidade dado pelo Ministério da Educação pode ajudar estudantes a escolherem a instituição de ensino

Escolher uma instituição para fazer o ensino superior nem sempre é fácil. Com anúncios cada vez mais atrativos é complicado saber onde encontrará melhores condições para a formação profissional. Uma das maneiras de verificar a qualidade de um curso está nas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC). Nestes processos são avaliadas a qualificação do corpo docente, a satisfação dos alunos, a responsabilidade social e até mesmo as instalações físicas. Os conceitos são indicados através de notas que vão de 1 a 5. Vale lembrar que cursos com notas 2 ou abaixo disso passam por uma reavaliação e estão sujeitos, inclusive, a fechamento.

O conceito final dado pelo MEC resulta da avaliação da instituição, juntamente com os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e da avaliação do curso. O resultado é publicado em revistas, jornais e sites especializados, o que auxilia estudantes a analisarem os cursos e decidirem pelas melhores instituições.

O reitor da Uninter, Benhur Gaio, conta que “esses fluxos avaliativos geram uma base de informações que são utilizadas tanto pela instituição para sua orientação de melhorias de processos, bem como também para que o governo utilize esses indicadores para embasar suas políticas públicas. Os dados são muito úteis para a sociedade de uma forma geral e, especialmente, para os estudantes, para que eles tenham referências quanto às condições de cursos e instituições”.

O professor Guilherme Carvalho, coordenador do curso de Jornalismo do Centro Universitário Internacional Uninter, conta o que faz do seu curso bem avaliado. A avaliação do MEC realizada na semana retrasada garantiu nota 5 (máxima) no processo. “Temos um corpo docente qualificado com mestres e doutores e com experiência profissional no mercado de trabalho. Esta equipe ajudou a planejar este curso e temos realizado uma série de atividades para além do ensino. Há projetos de pesquisa e extensão e os estudantes realmente se envolvem nestas iniciativas, garantindo qualidade de ensino”, diz.

O reconhecimento do curso de jornalismo da Uninter, o primeiro em educação a distância na área no Brasil, abre caminhos para a valorização desta modalidade de ensino. Nos últimos anos, o crescimento de alunos matriculados em cursos a distância superou o de presenciais, segundo o Censo da Educação Superior. Em cursos mais tradicionais, como é o caso de jornalismo, no entanto, ainda há muito preconceito. Dos 36 mil estudantes de jornalismo do país na atualidade, apenas 8,5 mil (23%) estão em cursos EAD.

Emanuela Gueiros é estudante de jornalismo da Uninter e conta como recebeu a notícia de que seu curso obteve a nota máxima. “Me faz ver que realmente eu fiz a escolha certa. Eu estou nas mãos de uma instituição séria, de compromisso, que realmente busca trazer o melhor para os seus alunos, que não deixa nada a desejar por ser um curso EAD, muito pelo contrário. Eu já passei por outras instituições em cursos presenciais e, para mim, eu estou aprendendo bem mais pelo EAD”, conta ela.

Gaio também aponta a importância dos processos de reconhecimento e das boas notas obtidas do ponto de vista da atração de alunos. “Para nós é muito importante, não só jornalismo como também para os demais cursos, sermos muito bem avaliados, como estamos sendo, porque essas avaliações serão divulgadas pelo próprio Ministério da Educação e isso levará certamente a uma procura pelos nossos cursos cada vez maior”.

Orientador: Guilherme Carvalho (professor e jornalista)

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