O ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Podemos) declarou um total de bens de R$ 2,7 milhões à Justiça Eleitoral. A maior parte vem de dois itens: um apartamento de R$ 1,1 milhão e uma aplicação bancária de renda fixa de R$ 1 milhão.
Fora isso, Deltan declarou R$ 250 mil como “crédito decorrente de alienação”. Ou seja: provavelmente a venda de algo, embora isso não esteja explicitado. O ex-procurador também diz ter dois automóveis, um de R$ 57 mil e um de R$ 40 mil. Uma sala foi registrada com o valor de R$ 84 mil.
A declaração de bens dos candidatos neste ano é menos transparente do que em eleições anteriores, uma vez que devido à Lei Geral de Proteção de Dados a Justiça Eleitoral decidiu restringir o acesso do eleitor a detalhes do patrimônio dos candidatos.
Deltan Dallagnol se exonerou do Ministério Público Federal para se candidatar a deputado federal. Filiado ao Podemos, enfrenta uma condenação do TCU que pode lhe custar a elegibilidade.