Corregedora do Novo sugere punição para Carol Dartora por uso de carro oficial

Carol Dartora foi a Maringá com carro oficial e poderá responder no Conselho de Ética por isso

A vereadora Amália Tortato (Novo) concluiu uma sindicância na Câmara sugerindo que Carol Dartora (PT) seja levada ao Conselho de Ética e punida por suposto uso irregular de carro oficial. Dartora foi a Maringá durante um fim de semana e, em tese, poderá ser punida com censura pública ou perda de prerrogativas regimentais. Não há risco de cassação de mandato.

Corregedora da Câmara, Amália recebeu denúncia contra Dartora e entregou o resultado da sindicância nesta terça (13). Agora, cabe ao presidente Tico Kuzma (Pros) decidir se envia o caso ao Conselho de Ética – que neste ano já cassou um outro vereador negro ligado ao PT, Renato Freitas, por suposta quebra de decoro parlamentar.

Todo o problema, de acordo com o relatório final de Amália, é que Dartora não pediu autorização formal para sair com o veículo da região metropolitana e por não ter justificado que sua viagem tinha finalidade vinculada ao mandato de vereadora. Dartora respondeu no processo que tinha liberação verbal do próprio presidente da Câmara para a viagem.

Amália diz no relatório final que a vereadora tem mandato apenas em Curitiba e que portanto a viagem a Maringá não se justificaria. A vereadora, que faz parte de um grupo que devolveu o carro oficial à Câmara, aproveitou o relatório para solicitar a Tico Kuzma que o Legislativo deixe de fornecer carros aos parlamentares, uma vez que, segundo ela, isso seria desnecessário.

Dartora afirma que esteve fora da cidade para participar de “rodas de diálogo com movimentos populares que represento e para uma troca de experiências em torno das pautas e desafios que enfrentamos em cada cidade, e em todo o estado, como as políticas públicas para as pessoas LGBTQIA+, para a população negra e dos direitos das mulheres, tratando-se, portanto, de atividade estritamente relacionada com o mandato parlamentar”.

A petista afirma ainda que “as alegações demonstram uma possível tentativa de criminalizar a atividade política, visto que não há nenhuma irregularidade, que é permitido o uso do veículo em todo o estado e que os denunciantes são opositores declarados de pautas e do partido que represento”.

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