Ferrugem, um filme a se ver.

Ferrugem. 

Um filme curitibano, dirigido por Aly Muritiba, conta a história de Tati, uma menina que adora compartilhar o seu dia a dia em suas redes sociais. Em uma excursão realizada pelo o colégio em que Tati estuda conhecemos Renê, um menino quietinho que quase não se abre para seus amigos (pelo fato de não saber se comunicar com as pessoas em sua volta). Em meio de uma festas dessa excursão Tati acaba perdendo seu celular, o que gera graves consequências. No dia seguinte a menina acaba descobrindo que um vídeo íntimo seu foi vazado em um grupo de mensagens do seu colégio. Tati fica desesperada, com medo, raiva e cheia de preocupação, mas se mostra forte apesar de tudo e tenta resolver a situação da maneira mais madura o possível. 

Mas acaba não resistindo a tantos comentários infelizes e acaba cometendo suicidio. A partir desse momento começamos a ver um pouco mais a vida de Renê, conhecemos sua família e vemos o porquê da sua dificuldade em se comunicar, o término do seus pais. Renê era uma das suspeitas de ter compartilhado o vídeo de Tati, mas não se mostrava culpado pelo fato, ele apenas se mostrava “desconfortável” quando o assunto era tocado. Seu pai é o primeiro parente a descobrir que o filho é uma suspeita, e esconde esse fato com a intenção de proteger o filho, mas assim que a mãe de Renê descobre, ela tenta ao máximo que seu filho conte a verdade sobre o acontecimento e faça seu depoimento. 

 O filme tem um tema super delicado e traz um pouco do sentimento de como é ser exposto na internet, a maior parte do filme acontece em um local em que nós deveríamos nos sentir bem, seguros e confortáveis, a escola. Se a Tati tivesse recebido um pouco se quer do apoio da sua escola, a menina poderia ter ao menos uma outra visão de como sair daquela situação….

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