Um dos maiores desafios dentro da educação é a violência presente dentro das escolas.
Nas últimas semanas muitos colégios e faculdades foram enxurradas de ataques, onde prometiam a morte, agressão e assédio contra alunos e professores. Diversos estudos apontam que o Brasil está em primeiro lugar no ranking de agressões contra professores. Todo esse ódio e violência vem de algum lugar, seja ele; o bullying dentro (e fora) dos colégios, família violenta (não só com a violência doméstica, mas com discurso de ódio e o endeusamento de fascistas), falta de perspectiva e a desigualdade social.
Na última semana um menino de treze anos esteve envolvido em uma briga dentro de seu colégio, onde o mesmo ofendia um de seus colegas com adjetivos racistas “seu preto” “macaco”. Elisabete Tenreiro, de 71 anos, foi a professora responsável por separar a briga, mas não imaginava que seria ameaçada pelo agressor. Alguns dias depois, esse mesmo menino foi à escola, levou uma faca e esfaqueou um de seus colegas e três de suas professoras, inclusive Elisabete, que acabou não resistindo.
O que podemos fazer para que essa situação melhore?
É difícil responder essa pergunta, se formos parar para pensar nos milhares de “gatilhos” que acontecem para chegarmos nesse fim, envolvemos toda a nossa sociedade. Mas principalmente a maneira em que nossas escolas lidam com isso, a normalização dessas agressões, seja ele; o bullying, o assédio, assédio, as brigas mal resolvidas, as “brincadeiras” preconceituosas. Todas elas têm um peso e merecem atenção. Não podemos deixar de lado e simplesmente ignorar!
É importante pensarmos que a escola, é a segunda casa de muitos estudantes, um lugar que deveríamos nos sentir bem e confortáveis. Necessitamos de um lugar seguro e saudável para que possamos estudar.