Violência nas escolas: tirem o Rambo da porta da escola da minha filha

Na frente do CMEI três guardas municipais fortemente armados, um com a arma na mão. Faz sentido?

Essa semana todo mundo que tem filhos em idade escolar se envolveu de uma forma ou outra no pânico gerado por boatos e casos de violência em escolas do país. Boatos de ameaças correram soltos por grupos de pais no Whatsapp, fomentando uma falsa sensação de que um atentado a uma escola perto de cada um está prestes a acontecer. Para mim, essa crise toda chegou ao ápice hoje: na porta da creche da minha caçula um trio de guardas municipais que pareciam estar diante de um iminente assalto à banco exibiam armas e o visual “Rambo” para supostamente acalmar as famílias.

É algo chocante e muito triste chegar para pegar uma criança em idade pre-escolar na escola e fazê-la ter que passar ao lado de um camburão e três pessoas fortemente armadas, uma delas com a arma na mão. Que espécie de postura é essa? Que protocolo estavam seguindo esses guardas? Para que a arma na mão?

Quem não estava a par da situação toda e do pânico promovido por informações falsas poderia deduzir, ao ver os guardas diante da escola que algo terrível havia acontecido. Mas só era hora das famílias buscarem suas crianças na creche.

Se a intenção era acalmar ânimos, lamento informar, não foi esse o resultado. Quem já estava em pânico deve ter visto aquela demonstração gratuita de poderio policial como um sinal de que o medo é justificado. Quem não estava pode ter começado a ficar.

Para entender meu incômodo com a situação, por favor, permita que eu faça uma pequena reconstrução do histórico da situação. No início da semana, com a comoção e pânico criados por uma suposta ameaça a uma universidade de Curitiba, famílias assustadas procuraram a direção do CMEI que minha filha frequenta querendo respostas. Como parte da Associação de Pais e Professores e do Conselho Escolar, eu e outras mães acompanhamos a tensão e o cansaço dos profissionais da escola, bem como o empenho de todos em acalmar a situação.

Na terça, numa fala muito ponderada e racional, a secretária municipal de Educação de Curitiba, Maria Silvia Bacila, disse por videoconferência para os gestores das escolas da rede municipal que era preciso ouvir e acolher as famílias e não amplificar “o mal” nem os boatos. Na quarta, um protesto por mais segurança foi convocado para acontecer em frente à escola, mas não teve adesões. A situação parecia ter se acalmado.

Só para nesta quinta a Guarda resolver que era de bom tom colocar o G.I. Joe para dar tchau para os bebês e crianças pequenas.

É importante lembrar também que a Guarda Municipal enfrenta uma crise própria desde que um de seus membros matou um adolescente de 17 anos com um tiro na cabeça. Nas últimas semanas depoimentos dos guardas e informações sobre o caso dão conta de que o tiro que atingiu e matou Caio José Ferreira de Souza Lemes pode ter sido disparado por imperícia.

Não é a primeira vez. Em 2021 a Guarda matou Mateus Noga, de 22 anos, ao tentar conter uma confusão no Largo da Ordem. Não é coincidência que a Guarda tenha se envolvido nessas situações depois de ter abandonado seu papel original, de proteção do patrimônio do município, para virar um Bope de baixo orçamento, treinada pela Polícia Militar, uma força policial conhecida pela violência.

Com essas informações em mente preciso dizer: tenho muito mais medo da Guarda Municipal armada e mal preparada do que de um hipotético ataque. Mas principalmente temo que o próximo passo seja colocar o Rambo para dentro da escola, numa violação clara do espaço educativo. Nossos crianças precisam estar seguras, mas essa segurança também é não as expor à violência de se colocar armas no ambiente escolar.

Esse movimento não ameniza o medo de ninguém. Só insiste no culto às armas que nos trouxe até aqui. E segue numa imposição da força contra o direito, previsto em lei, das nossas crianças terem preservadas sua condição de seres em desenvolvimento.

A nós, pais, resta apenas pedir: Respeitem a escola, respeitem os profissionais da escola, respeitem as crianças. Tirem o Rambo da porta da creche.

Sobre o/a autor/a

73 comentários em “Violência nas escolas: tirem o Rambo da porta da escola da minha filha”

  1. Opinião de quem não deve entender nada sobre segurança pública. Opinião de quem não sabe ensinar os filhos que a Guarda está para PROTEGER E SALVAR. Pior, deve enfatizar uma imagem ruim dos profissionais da segurança pública na mente das crianças. Ao invés de ensinar que são pessoas com quem ela pode e deve contar, correr e se proteger. Poderia gastar todos esses caracteres criticando a postura progressista que inibem as pessoas de possuirem meios lícitos de defesa. Totalmente trágico. Cria uma visão moralmente, e psicologicamente errada de sociedade. Lamentável

  2. Marcelo Frank Siqueira

    Além da autora do texto não ter nenhuma noção básica de como é o treinamento da GM e de Segurança, tanto pública e privada vem difamar o Rambo!!!
    Só para o seu conhecimento Rambo está aposentado da polícia e está cuidando de uma costelaria de 46 anos de tradição na cidade da Lapa, próxima a Curitiba.

  3. Geralmente que tem medo da polícia é porque deve, reportagem tendenciosa e de mal gosto, para não falar coisa pior. Repórter pobre de conteúdo, se é que pode usar esse adjetivo apenas.

  4. Reportagem (se é que pode chamar assim) muito mal feita e visivelmente mal intencionada. Tendenciosa e que demostra o quanto pessoas que não tem o trato com a informação e demonstrando uma notória vontade de criticar forças de segurança, utilizam-se de veículos de notícias para mais prejudicar do que ajudar.
    Se não houvesse a segurança, estariam esbravejando aos quatro ventos. Quando há segurança, reclamam que os agentes parecem “truculentos”.
    Oras….preocupem-se com assuntos realmente importantes e que tenham relevância para a sociedade.

      1. Percebam que essa pessoa intitulada de jornalista, só quer audiência, já acabaram seus 15 min de fama, pode se candidatar nas próximas eleições.

      2. Uma das funções originais da GM era cuidar das escolas municipais, caso não saiba. Se em SC tivesse esses três GMs na frente da escola, não teríamos quatro crianças mortas. Mas no Brasil é assim mesmo, se o Eatado faz, questionam, se não faz, questionam do mesmo jeito. E tb não está satisfeita com o CMEI, coloca num colégio particular, com segurança armado.

  5. Roniares Fagundes

    Vocês ai que estão criticando o trabalho dos GM. Quando acontecer algo na escola dos filhos de vocês, ai vocês vão chamar quem?
    Se tem segurança nas escolas vcs reclama. Quando algo de ruim acontece, vocês deveriam esquecer de chamar as forças de segurança, e vcs mesmo vão lá e resolve.
    Vocês deveriam ser grato as forças de segurança, pois eles dão a vida pra salvar a de vcs.😡

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Roniares, a guarda municipal é um órgão público, pago com dinheiro público e que portanto está sob escrutínio do público. Não temos que estar agradecidos por ela fazer o que é obrigação. Temos é que cobrar ela realize o melhor trabalho possível. Serviço público não é caridade, é obrigação.
      Obrigada pela audiência

  6. Está “jornalista” se é que dá para chamar está blogueirinha de Jornalista, com uma “matéria” neste nível mostra que não entende absolutamente nada de Segurança pública. Volte para a suas “matérias” de blogueira e vai falar sobre BBB.

  7. Eu prefiro o “RAMBO” na porta da escola da minha filha do que a minha filha exposta e vulnerável a qualquer ataque de qualquer imbecil psicopata que anda solto por aí, inclusive acredito que a Jornalista deve ter treinamento militar especializado para estar questionando a postura dos GM’s.

    Máximo respeito a toda força Militar que nos protege e resguarda a segurança de nossos filhos, Deus abençoe a todos!

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Rafael, acho que você precisa se informar melhor. A Guarda não é militar. Não há um ataque iminente, nem a colocação de viatura na frente das escolas é uma estratégia viável de prevenção de possível ataque. Não sou eu que estou falando, é o FBI, que tem 24 anos de experiência e pesquisas desde Columbine. Colocar o rambo na frente dos CMEIs só serve para atiçar o pessoal fanático por arma, que é justamente parte do problema que leva a massacres em escolas. Um abraço e obrigada pela audiência

      1. Jonas Garcia Rodrigues Ribeiro

        Rosiane, concordo com você realmente as guardas não são militares e em hipótese alguma tem esse desejo, assim como também não é verdade que são treinadas por militares (a própria lei 13022/2014 proíbe a formação e treinamento por instrutores militares), acredito que você também precisa se informar um pouco a respeito do assunto. Dentre as instituições que operam segurança pública nesse país, as GM’s ou GCM’s possuem os menores índices de letalidade na proporção do número de ocorrências atendidas. Infelizmente, maus profissionais existem em todas as profissões, assim como acidentes acontecem em todas as profissões, o problema é que a atividade policial está diretamente atrelada a vida, caso ocorram erros ou desvios funcionais, esse é o bem que pode ser perdido. Toda e qualquer irregularidade funcional ou acidente de trabalho, DEVE ser investigado e caso provado dolo ou culpa, o autor DEVE ser punido conforme dispõe a lei. Importante ressaltar que acidentes e transgressões funcionais sempre vão existir em todas as profissões, o que devemos cobrar é o aperfeiçoamento do estado e de seus agentes para que erros e irregularidades ocorram em frequências menores, tendo em vista que o bem tutelado é o maior de todos, a VIDA!

        1. Rosiane Correia de Freitas

          Jonas, a Guarda Municipal de Curitiba é formada pela Escola da PM. Sobre o índice de letalidade, é meio enganoso comparar a PM e a Polícia Civil – ambas com décadas de trabalho de rua – com as guardas municipais, que só recentemente ganharam um papel mais ativo no policiamento das cidades.
          Nós precisamos ter um debate franco e inteligente sobre o assunto. A área de segurança é a que mais teve aumento de verba desde 2017, mas não temos indicadores confiáveis da qualidade desse trabalho. Na educação, por exemplo, temos centenas de indicadores para avaliar a qualidade do trabalho. Na segurança, não.
          A segurança não pode ser imune ao escrutínio e a cobrança dos cidadãos. Se o trabalho da Guarda e das polícias é tão bom, porque o temor contra câmeras de corpo e outras medidas de fiscalização?
          Rosiane

          1. O Dona Blogueira, a GM de Curitiba tem seu próprio centro de formação. Dá para ver que vc não sabe absolutamente nada sobre a corporação. Volte a tricotar que vc vai ser mais feliz

          2. Jonas Garcia Rodrigues Ribeiro

            Da onde você tirou essa informação de que a GM é formada pela PM? Isso é uma mentira deslavada, a própria lei proíbe isso desde 2014 (13022/2014), sugiro que como jornalista informe-se melhor antes de sair disseminando desinformação (está inclusive passando uma tremenda vergonha com tamanha desinformação), a comparação que fiz não foi em relação a história da PM ou da PC, e sim se comparado ao número de ocorrências anuais atendidas pelos respectivos órgãos de segurança pública em relação a letalidade de cada um, você como jornalista tem o DEVER de pesquisar e estudar sobre determinado assunto antes de sair formulando matéria opinativa, jornalistas são formadores da opinião publica, não podem simplesmente repassar informações que não tem plena certeza sobre a verdade, achismos e convicções pessoais não servem de balizamento científico. Sugiro ainda uma simples visita na página do GAECO/PR lá constam todas as informações referentes a mortes em confrontos envolvendo todos os órgãos de segurança pública do estado… Sugiro ainda que ao menos faça uma leitura rasa na lei 13022/2014 estatuto geral das Guardas Municipais, te garanto que se você for humilde e realmente possuir compromisso com a verdade, vai mudar seu posicionamento em relação as inverdades proferidas tanto na matéria, como também em respostas aos comentários!

          3. Jonas Garcia Rodrigues Ribeiro

            Ademais, em relação a ferramentas para medir o desempenho da atuação das polícias, acho totalmente válido e necessário, porém a atividade policial é específica e diferenciada dos demais serviços públicos, não tem como medir desempenho do agente levando em consideração por exemplo: Quantidade de abordagens diárias, número de prisões realizadas, armas apreendidas, isso tudo é subjetivo e não depende tão somente da vontade do agente de segurança pública e sim de fatores externos a ocorrência. O que pode ser monitorado, (maneira atual de avaliação), quantidade de eixos monitorados, saturações realizadas em pontos estratégicos, distâncias percorridas em rondas preventivas… Quanto ao uso de tecnologias, como as bodycans, para inibir irregularidades funcionais e auxiliar em processos judiciais, acho totalmente válido, cabe ressaltar que o estado DEVE fornecer equipamento ao qual seja capaz de suportar todas as especificidades do serviço policial, sem que o agente seja penalizado caso a ferramenta fornecida seja ineficaz e frágil ao ponto de não suportar todo um plantão de serviço.
            As bodycans (traduzindo para o português “fé pública policial”) são tendências mundiais, a famigerada fé pública do agente policial não será considerada caso não exista vídeo gravado da ocorrência.

  8. Por mais aulas de ética no curso de Jornalismo, pois aqui se inaugurou mais um gênero textual da profissão, o gênero depreciativo. Quando se vai além da opinião, no sentido de manchar a imagem de outra pessoa ou instituição, logo se percebe qual é a verdadeira intenção do “profissional”.

  9. Jonas Garcia Rodrigues Ribeiro

    Isso faz sentido para você pai e mãe? Quem tem filho matriculado em unidade escolar, de fato fica incomodado com um maior policiamento nas escolas e CMEIS? Me pergunto qual a sugestão do jornalista que escreveu essa matéria para solucionar a questão de maneira imediata? Querem combater essa onda de violência com flores e livros? Essa ideia de que a polícia por perto é ruim foi disseminada por quem? O mundo inteiro investindo em policiamento comunitário, preventivo e de proximidade, mas no Brasil (país jabuticaba), vamos fazer o contrário, vai dar super certo sim, afinal seguranca pública aqui sempre foi referência, não precisamos copiar modelos que deram certo em outros países considerados seguros do ponto de vista público!
    Combater desvios funcionais em nada tem correlação com a forma de policiamento PREVENTIVO (onde a simples presença do agente, de forma ostensiva onde demonstre ao possível transgressor, que caso ultrapasse a linha dos limites legais será punido ao rigor da lei, por si só já inibe a grande maioria dos ilícitos). Polícia comunitária, de proximidade e ostensiva é a maneira mais prática e eficaz de se combater essa onda de violência que tem acometido centros de ensino e afins, discutir futuramente outras maneiras preventivas para evitar esse fato é realmente necessária, porém demonizar polícia nas portas de escolas e CMEIS, neste momento é no mínimo sandice. Reitero que policiamento comunitário e preventivo é a tendência na segurança pública, é necessário que se mude essa perspectiva de que se a polícia está ali, algo de ruim vai acontecer ou aconteceu, é justamente o contrário, o policiamento de prevenção serve justamente para inibir ilícitos. Ademais, assim como a saúde e educação são direitos constitucionais, segurança pública também é, o mínimo que o estado tem obrigação de oferecer é uma segurança pública básica, cobrar ferramentas para inibir desvios funcionais é direito, questionar o fato da polícia usar arma em um país como o Brasil é no mínimo injusto, e mais do que isso, falta de conhecimento sobre a realidade de segurança pública da nação. “O cidadão (seja adulto, adolescente ou criança), precisa ver na polícia alguém que possa confiar, entender que ali está para a sua própria proteção, e não como um agente que vai lhe causar mau, em contrapartida o transgressor precisa ver que a polícia está ali pronta e preparada para se necessário for, combater o ilícito”.

  10. Gmc Wlademir Moura

    A Guarda Municipal de Curitiba é presente nas escolas e cmei s a décadas. Guarda Mirim Municipal, Teatro de Fantoches, CPP ( Conhecer Para Prevenir), são alguns dos programas da GMC dentro das escolas.
    Quanto aos erros, infelizmente eventualmente acontece, todos os polícias são parte da sociedade e humanos, passíveis de erros.
    Quanto ao preparo, as Guardas Municipais é a única instituição de Segurança Pública que é obrigada por lei a cumprir uma carga horária anual de atualizações. Mas isso não é nada,, pois qualquer um se acha “doutor” em segurança pública.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Wlademir, como está no texto o problema não é a Guarda Municipal, mas a forma ostensiva como ela foi usada na frente das escolas. Seria muito mais fácil para a escola e a guarda se houvesse um trabalho em comum acordo e adequado a situação. Num momento de pânico nutrido quase que unicamente por boatos, colocar gente armada na frente da escola não serve a nenhum propósito além de deixar a população mais temerosa. Se você é da segurança pública sabe que a situação em torno de ataques à escolas demanda trabalho de investigação e prevenção. Curitiba tem hoje cerca de 1600 guardas municipais e 415 escolas e cmeis da município. Se colocarmos 3 guardas por escola, estamos falando em 1245 guardas, ou seja, 80% de todo efetivo. É inviável. Ou seja, o que vemos na frente das escolas é uma ação pontual que não se sustenta. Serve para acalmar o pessoal que está pensando com a bile e não com a cabeça. Mas tem zero efeito numa eventual ameaça.
      Rosiane

  11. A GM é uma instituição praticamente imaculada, tendo mais de 35 anos de existência,
    salvaguardando a vida dos curitibanos, e por casos que aconteceram recentemente, não pode ser chamada de desprezaram. Esse tipo de mancha na farda azul marinho fica muito mais evidente do que em outras instituições , notícia de que outras polícias erraram e mataram é tão comum que não vende, não se destaca, diferente da GM que raramente comete esse tipo de erro. Mas quando se sentirem acuados, precisando de ajuda podem ligar 153 que serão prontamente atendidos, agora se tem medo da guarda é porque tem algum problema.

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Antonio, como falar em instituição imaculada quando no mesmo parágrafo você diz que quem critica a Guarda “tem algum problema”? Será que a Guarda é mesmo imaculada ou só intimida quem ousa cobrar o básico: que ela faça bom uso do dinheiro público e cumpra sua função sem causar mal. Isso inclui ser pró-ativa em corrigir problemas, coisa que não vimos ainda, apesar da Guarda ter matado duas pessoas. E sim, matar pessoas não é “um erro”, é inaceitável, sabe? Sabe aquele mandamento,”Não matarás”? É o mínimo que a gente espere isso de quem deveria proteger a população.

      1. Problemas complexos requerem respostas complexas. Mas a curto prazo é de fundamental importância a participação do estado, no caso a presença da GM. Nao sei vc, mas esses dias também tinham GM na porta do CMEI do meu filho. Eu os cumprimentei e mostrei ao meu filho que aquele cara era amigo e estava para ajudar. O melhor investimento tem que ser em educação, começando em casa, e depois nas escolas. Mesmo assim os problemas não desaparecerão, pois no só moralmente, temos sociopatas e não é somente através da educação que resolveremos isso. Agora generalizar a postura de profissionais pelo seus olhos acho extremamente de má fé. Guarde pra vc esse rancor. Pra mim, cidadão e de bem a GM sempre será bem vinda. – Ah, mas tem maus profissionais, despreparados e blá, blá, blá…Infelizmente tem em todos os lugares, inclusive na presença de jornalistas que querem “dogmatizar” sua opinião.

  12. Guarda Municipal Peruchi

    Leigos tevem estudar mais os assuntos que queiram comentar.
    As viaturas dos Agentes de Segurança Pública saem no início de serviço com seus equipamentos devidos,e a VTR em questão é tática,depois as missões muitas vezes são dadas no meio da escala e quando as viaturas específicas para uma patrulhamento estam em ocorrência outra é destinada para cumpri a missão,mesmo porque estamos com efetivo menor que o necessário.
    Os ataques nas escolas não são iguais,ora usam uma machadinha,ora usam armas de fogo,até rifles.
    Melhor ter pseudos RAMBOS na segurança do que nada,os Guardas Municipais do Brasil são fiscalizados pela Polícia Federal e seguem grade curricular do SENASP,maus profissionais existem em todas as aéreas,até mesmo no Jornalismo,não por isso julgamentos todos assim.

  13. Bloguezinho fuleiro.

    Primeiro aprender a escrever corretamente. Depois compre um buquê de flores e entregue aos guardas municipais para eles usarem ao invés de armas.

    Bloguezinho fuleiro.

  14. Ótima ideia!
    Tiramos a guarda e colocamos o Batman… Oi deixamos sem ninguém mesmo. Afinal não vai acontecer nada… É só um maluco com machado na mão com distúrbios que deve ser tratado pois tem problema social. (Recheado de ironia)

  15. É pra isso que eu pago impostos e recurso destinados à segurança pública. Nestes momentos críticos, as forças de segurança têm o dever de fazer rondas e guardar nossas crianças. Antes o guarda com arma em punho do que um psicopata fazendo o mesmo contra professores e alunos. Se o colunista não gosta, é direito dele, agora negar que isso seja necessário neste momento? Se tem uma idéia infalível ou se acha que pode defender melhor nossos meninos, faça vc mesmo.

  16. Cida, o que dá pra perceber mesmo é sua preguiça intelectual: se lesse o “blog” compreenderia (se não faltar capacidade intelectual) que se trata de um relato sobre a unidade onde estuda a filha da “blogueira”. #vergonha

  17. Trabalho em uma unidade da prefeitura integral onde não temos segurança alguma as paredes são de vidro os muros palito e portão baixos telado totalmente expostos ,não temos sistemas de câmeras e nem o botão do Pânico ,
    Só Deus para nós guardar aqui pois diante de um possível ataque não temos defesa alguma , o meu psicológico está muito abalado pois tenho plena consciência da situação.
    Outro fato escolas particular bem próximas a que trabalho além de empresa de segurança fazendo a segurança policiais militares na esquina fazendo a segurança isso é revoltante em quanto nós aqui esquecidos .

  18. Os policiais, além de ostentar em local impróprio sua força, dão o mau exemplo ao colocarem a ‘viatura’ na calçada, hábito muito comum e que só serve para atrapalhar quem faz uso da calçada.

    1. Conforme texto do art.29 do ctb, viaturas policiais,ambulância, bombeiros e por aí vai, esta de acordo com a lei. Se vc é habilitado deveria saber.

  19. Eu acho que, primeiramente, as escolas deveriam ter infraestruturas. Não adianta colocar policiais armados sem preparação, na entrada e na saída das crianças, não serão nesses horários que os terroristas entrarão nas escolas, pois nesse momento terão vários adultos no local e já inibição seja lá quem for. E as crianças pequenas não precisam se deparar com homens armados todo dia, já existe muita violência por aí.

      1. Rosiane Correia de Freitas

        Oi Ademir, qual seria a formação básica para alguém, numa democracia, poder opinar sobre o serviço público? Não é assim que funciona, querido. O serviço público é para o público, portanto sujeito ao escrutínio do público. Não quer escrutínio? Vá trabalhar na iniciativa privada. Obrigada pela audiência
        Rosiane

    1. Eu tenho dois filhos em escola e sou super contrária à essa ideia estapafúrdia de Guarda Municipal (super mal preparada) dentro, na frente, aonde for, das escolas. Mesma Guarda que não liga câmera corporal, assassinou um adolescente de 17 anos e ainda quis distorcer tudo, colocando o menino como delinquente. Lugar de GM NÃO É nas escolas!!!!!!

      1. Sonia Regina Pereira

        Tudo isto é muito difícil!
        Nunca sabemos o que cada profissional sente em relação à sua própria segurança. Penso que falta um preparo muito bem planejado, inclusive com psicólogas, porque, apesar de armados, eles também estão com muito receio. Estamos vivendo num Brasil que não sabemos onde pisamos. É necessário muito diálogo e não críticas. Críticas estúpidas não leva ninguém à nada. Todos precisamos estarmos atentos, pois com esta tecnologia sem controle, que as próprias famílias muitas vezes não sabem os que os filhos estão acessando, e quais suas relações através da Internet.
        Vos nos cuidarmos de nós, dos nossos e de quem está próximo a nós.
        Muita luz para todo(a)s.

      2. Qual régua a senhora está utilizando para medir o preparo da guarda municipal? É a sua própria régua moral, baseada no senso comum ? Ou tem algum tipo de treinamento, formação, experiência ou até mesmo especialidade para poder
        comparar e concluir isso? Exponha suas experiências, por favor! Assim poderemos te dar uma melhor atenção e quem sabe até mesmo morar nos seus talentos e indica-la para prestar treinamentos específicos.

        1. Talvez as flores fossem bem aceitas, afinal dia das mães está chegando, para as crianças estariam aprendendo a admiram e respeitar suas mães e os guardas, sem ter medo de quem está lá para protege-los, já é sabido que nenhum maluko atacaria três homens adultos e armados, não precisaria ficar com arma na mão, no coldre basta!

      3. Caso a Senhora não saiba ,os Guardas fora o treinamento de formação, tem um treinamento anual obrigatório pela legislação, coisa que outras instituições não tem, então isso elimina a questão da falta de preparo. Na questão dos Guardas nas Escolas e Cemeis ,foi pra atender o apelo da maioria dos pais e professores. Acho que a solução seria colocar blogueiros e jornalistas na proteção das escolas!
        Ver pessoas que não tem nenhuma formação na área,ou noção de segurança pública, comentarem com tanta propriedade sobre o assunto, é o mesmo que eu entrar num blog sobre física quântica e querer questionar os físicos!

      4. Jean Muller Linazzi

        Super mal preparada?? A Sra está querendo julgar um acontecimento isolado com toda a Guarda Municipal, e com certeza eles estão cumprindo ordens do prefeito ou superiores, e com toda certeza tem que estar armados, pois caso aconteça um atentado ao alunos como irão reagir?? Creio que a Sra deve estar vivendo em outro mundo ou País que não é o Brasil, pelo comentário não tem noção nenhuma de segurança.

      5. Partindo do pressuposto que “toda generalização é burra”, é óbvio dizer que “a guarda” é mal preparada é uma generalização. Alguns guardas mostraram despreparo, sim. Mas condenar toda uma corporação por um ato isolado não é correto. Ademais, prefiro a guarda, nas escolas, aos bandidos e traficantes, que frequentemente buscam seus novos clientes em escolas.

        1. Rosiane Correia de Freitas

          Oi Ademir, a guarda é mal preparada porque crimes como a invasão da escola em Blumenau são crimes de ódio cuja prevenção é feita por duas frentes: investigação e prevenção. Guarda não investiga, essa atribuição é da Polícia Civil e da Polícia Federal. E no quesito prevenção, a atuação da Guarda se faz por ações de treinamento nas escolas para emergências e o investimento no acompanhamento da saúde mental dos estudantes, professores e demais integrantes da comunidade escolar.
          Colocar guarda armado na frente da escola 1) não é sustentável porque a cidade teria que dobrar o efetivo da guarda para poder dar conta disso e 2) só serve de paliativo.
          Mais uma vez, obrigada pela audiência

      6. A senhora citou dois casos de guardas ,e foram quantos atentados dês do início do ano? hipotético está mais par casos de guardas atirando ,do que ataque a inocentes. Isso está mais provável do que guardas errarem.

        1. Rosiane Correia de Freitas

          Juliana, o MPPR lista pelo menos 30 mortes causadas por guardas municipais nos últimos cinco anos. Sobre ataques, não tivemos nenhum ataque a escola em Curitiba e alguns casos de ameaça e detenção de alunos com armas no Paraná após o primeiro ataque em São Paulo, o que provavelmente é resultado do efeito “contágio”, ou seja, ações estimuladas pela divulgação do primeiro ataque e a visibilidade dada ao agressor.
          Sobre probabilidades, vamos aos números: o Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que as forças policiais matou 2,9 pessoas a cada 100 mil habitantes do país por ano em 2022. Isso dá mais de seis mil pessoas mortas.
          Já quais os números de ataques a escolas no país? Foram cinco ataques em 2022 e 2023 e um total de 39 mortes. Isso num universo de 137.335 escolas e 35 milhões de estudantes do ensino fundamental e ensino médio. Ou seja, 0,11 mortes para cada 100 mil estudantes.
          Então só pra deixar mais claro: o que tem mais chance de acontecer? Ser morto por uma polícia que mata 2,9 pessoas a cada 100 mil ou por um ataque a escola, que matou 0,11 pessoas a cada 100 mil estudantes?
          Deixo para você a conclusão
          Obrigada pela audiência
          Rosiane

    2. Não existe solução mágica, embora o desespero e o pânico deliberado tente nos conduzir a essas soluções. O fenômeno da violência é complexo e deve ser tratado como tal. Falar que o problema é complexo, não significa de forma alguma justificar a inércia diante desses atos extremistas. Mas dizer que deve ter uma ação articulada em várias frentes: famílias, escola, mídias, governos, movimentos sociais, etc… Todo mundo tem um papel a cumprir nesse enfrentamento, inclusive os órgãos de segurança pública, no entanto, concordando com a autora do texto, não é no ambiente escolar, mas em ações de inteligência e patrulhamento nas ruas e nas redes sociais a fim de idênticas e responsabilizar preventivamente grupos e indivíduos que estão promovendo, apoiando, financiando ou reproduzindo qualquer ação que concorra para atos atentatórios à vida.

      1. A mesma pessoa (jornalista) que crítica a presença da guarda municipal agindo ostensivamente e assim desencorajando um vândalo que queira agir na escola, é a mesma que irá culpar o governo ou o prefeito por não ter tomado atitude de colocar segurança no local caso aconteça um ataque… Ou seja lacração e hipocrisia no nível máximo….

      1. Henrique schrann Neto

        Se ele leu eu não sei. Mas eu li. E sim ela fala da filha dela, mas faz uma.analise generalizada dos guardas municipais, em virtude de erros que infelizmente ocorreram com outros guardas. Tomando isso por base pra dizer que não quer RAMBOS em frente á escola

    3. Não concordo com isso (RAMBO) AFINAL ESTAMOS EM UMA GUERRA CONTRA CRIMINOSOS E PARA COMBATER E DESSA FORMA
      NAO FORAM NA ESCOLAS DE SEUS FILHOS AS TRAGEDIAS ENTAO DEIXA A POLICIA E A GUARDA A TRABALHAR DESTA FORMA AFINAL QUEM ASSUSTA ESSES BANDIDOS OU A POLICIA QUE ESTA PROTEGENDO SEU BEM MAIS PRECIOSO REFLITA OK

    4. Mostra que não possui informação, e se possui não é sinônimo de bom senso e inteligência. Quer que a guarda se apresente vestido de palhaço e aborde suspeito com pirulito. Preferível a GM ostensiva do que um idiota vestido de forma comum sentando Machado nas crianças. Precisa de um tratamento informativo.

    5. Marcio Roge Pereira Dos Santos

      Se a Senhora Rosiane está tão incomodada com a presença da GM ou qualquer outra força de segurança, marcando presença em frente ao referido CMEI, faça uma reunião com a direção do CMEI e com outros Pais de alunos. E depois disto envie um ofício ao Núcleo de Edução para que a GM não se faça mais presente em frente ao CMEI, seja com patrulhamento ou saturação. Assim a Senhora assume a responsabilidade pela segurança das crianças e funcionários do local. E a Viatura da GM vai ser realocada pra outro lugar. Simples assim.

    6. Sem noção da vida, ela acredita ainda em SuperHomem, Batman, Homem Aranha ou outros super heróis que provavelmente surgirão para proteger do nada nossas crianças, e ainda mostra que é formada por universidade. Sem noção mesmo!

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