Servidores púbicos do Paraná prosseguem com a greve, iniciada na terça-feira (25). Após a adesão de 85% das escolas, de forma total ou parcial, os manifestantes preparam um novo ato de protesto para esta sexta (26), quarto dia de paralisação. Desta vez, em frente à Secretaria de Estado da Educação, em Curitiba. No interior, as manifestações serão nos Núcleos Regionais de Educação.
Os trabalhadores querem uma proposta do governo para a reposição salarial da categoria, que não acontece desde 2016. O governador Ratinho Jr. (PSD), por sua vez, segue ignorando as manifestações.
A reivindicação é pelo pagamento de 4,94%, referentes à inflação do último ano. Com os salários congelados, as perdas acumuladas chegam a 17%, dizem os sindicalistas. De acordo com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), o prejuízo dos servidores é equivalente a dois meses de salário por ano.
Mesmo tentando negociar desde março, a categoria ainda não conseguiu uma proposta de Ratinho, o que acabou por deflagrar a greve. O governo, no entanto, minimiza o movimento e diz que não vai negociar enquanto houver paralisação.
Nesta quinta, houve protesto em frente ao Palácio Iguaçu para cobrar a humanização das perícias médicas. Na próxima segunda (1/7), trabalhadores de diversas regiões do estado devem vir a Curitiba para um novo ato unificado.