Nesta segunda-feira (09) milhares de pessoas se reuniram na praça Santos Andrade, em Curitiba, em um ato em defesa da democracia. O movimento surgiu depois dos ataques terroristas ocorridos em Brasília no domingo (08).
Movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda enviaram militantes para o ato, que também contou com a presença de políticos como os deputados estaduais eleitos Ana Júlia, Renato Freitas, o deputado federal eleito Tadeu Veneri, e os vereadores que assumirão este ano Ângelo Vanhoni e Giórgia Prates, todos do PT. Também discursou o ex-governador Roberto Requião.
Durante as falas, todos apontaram a necessidade de punir os criminosos que depredaram as estruturas dos Três Poderes e chamaram atenção para “vigilância permanente”, pedindo para que os militantes mantivessem atos semelhantes ao longo do ano.
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Além disso, os manifestantes também pediram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sua ingerência durante o período de pandemia e também pela incitação aos atos golpistas que ocorreram em todo Brasil.
Ratinho Jr. também não foi poupado das críticas. Opositores criticaram a conivência da Polícia Militar durante os bloqueios golpistas nas estradas e lembraram que o atual secretário de segurança do governo, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, foi responsável pelo ataque aos professores no episódio conhecido como “29 de Abril”.
O mesmo militar agiu de forma muito mais amena com bolsonaristas que ocuparam as rodovias do Estado e chegou a dizer que estava prevaricando ao não retirar os invasores do local. Agora ele comanda a segurança que deveria investigá-lo pelas declarações.
Polícia Militar e Guarda Municipal acompanharam o ato, que terminou por volta das 21 horas.