Muito além da que sai nas torneiras, a água tem muitas “formas” pelo mundo

Museu da Água, o primeiro do gênero no país, explica as diversas formas como a água é encontrada no planeta

Quando se pensa em água, muitas vezes, a primeira referência que vem à cabeça é aquela que sai da torneira e tem tantas utilidades, além de saciar a sede. Mas a água pode se dividir em diferentes classificações, a depender de suas características e dos locais onde é encontrada; doce, salgada, salobra, superficial, subterrânea.

Água salgada é a que tem salinidade igual ou superior a 30 partes por mil – é o caso da água do mar, a mais abundante no planeta, representando pouco mais de 97% do total. Ela não pode ser consumida pelas pessoas, a não ser que passe pelo processo de dessalinização. Já a chamada água doce tem salinidade igual ou inferior a 0,5 partes por mil e é encontrada em rios, lagos e ribeiras.

Apesar de ser a mais requisitada, pois é o tipo apropriado para o consumo humano, para a agricultura, a pecuária e a indústria, apenas cerca de 2% da água encontrada no planeta é doce. Para se tornar potável, a água doce necessita passar por um processo de tratamento até chegar às residências para ser consumida.

A água considerada salobra é um meio termo entre a doce e a salgada, com salinidade superior a 0,5 partes por mil e inferior a 30 partes por mil. Encontrada facilmente em regiões de mangue, ela tem um aspecto turvo e não pode ser consumida pelo ser humano.

No rasinho ou no fundão

As águas superficiais são aquelas encontradas em rios, riachos, lagos, pântanos e mares, pois se acumulam na superfície, sem penetrarem no solo. Em contrapartida, as subterrâneas estão presentes naturalmente ou artificialmente no subsolo do planeta, principalmente em espaços vazios entre rochas, e representam uma importante fatia da água doce.

Visão privilegiada

Para entender tudo isso de forma lúdica e visual, um exclusivo mapa múndi que é um dos recursos disponíveis no Museu Planeta Água, apresenta mais de 90 camadas do relevo da Terra, evidenciando a profundidade e os recortes geológicos dos oceanos. Além disso, há projeções em vídeo, com temas como a história dos deslocamentos humanos pelos mares, o lixo nos oceanos e a formação dos Rios Voadores sobre a Amazônia.

O espaço dispõe de recursos analógicos e digitais, em que a interatividade é o carro-chefe, sendo o primeiro espaço realmente interativo do Brasil destinado à temática água e, melhor ainda, fica aqui em Curitiba.

Com visitação gratuita, o museu será aberto ao público em geral em 1º de novembro, após passar por um período de testes, recebendo turmas agendadas de escolas desde 1º de setembro. O atendimento a todos os públicos também precisa ser agendado previamente, no site do espaço na internet, acessando museuplanetaagua.org.br.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima