O grupo se conheceu na ONG Passos da Criança, organização que realiza um excelente trabalho de transformação social na Vila Torres desde 2004. As integrantes, Maíra (29), Geovanna (16), Sabrina (16) e Jamille (17), frequentavam uma oficina de percussão ofertada na ONG e, numa apresentação no Memorial de Curitiba, aconteceu de comparecerem somente as meninas da turma. Elas decidiram se juntar e formar a banda de percussão Princesas do Ritmo. Segundo elas, o objetivo foi continuar tocando percussão e levar a cultura para espaços e públicos diferentes.
Geovanna, de 16 anos, diz que o fato de o grupo ter se originado na Vila não interfere na música, mas sim em suas experiências de vida e no modo com o qual conduzem a banda. O grupo promove a autoestima e o protagonismo de mulheres pretas. Elas sabem que é preciso ter muita persistência para seguir com a música, pois muitos desacreditam de seu potencial.
O principal objetivo da banda no momento é fazer mais shows e viagens, sempre visando o crescimento do grupo e continuar espalhando expressão artística e cultural, além, é claro, de sonharem em ser referência a outras jovens que desejem fazer música profissionalmente.
A agenda das Princesas do Ritmo está aberta!
Contato da banda: @princesasdoritmocwb no Instagram.
Este texto faz parte do projeto Periferias Plurais, em que o Plural convida jovens de Curitiba a falarem de suas vidas e de suas comunidades. O projeto tem apoio do escritório de advocacia Gasam
Força e fé, meninas.