Represas estão mais cheias do que ano passado, mas rodízio ainda pode ir longe

As reservas registram 53% de ocupação; um ano atrás o índice estava em 34%

Diferente de um ano atrás, quando os níveis dos reservatórios de Curitiba e Região Metropolitana estavam na faixa de 34%, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) agora registra 53% de ocupação nas reservas. Porém, mesmo com esse crescimento, o sistema de rodízio de abastecimento continuará em vigor na cidade.

Segundo a Sanepar, a necessidade de rodízio é calculada conforme o nível de consumo da população e as condições climatológicas e que não há como dar uma previsão de quando o rodízio sairá de vigência, pois o cenário muda constantemente. A empresa diz que não é possível falar se o racionamento vai continuar até o fim do ano. Tudo depende do comportamento do consumo, das chuvas, dos níveis dos reservatórios.

O Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) explica que, para total recuperação dos níveis de água, seria necessário chover em quantidade maior do que a considerada normal e por um longo período de tempo. Ou seja, o contrário do que vem acontecendo nos últimos meses.

“O que vem chovendo ainda não é suficiente para restabelecer o reservatório porque em média o nível das chuvas está ou em normal ou abaixo. Alguns meses ainda estão bem abaixo então para restabelecer é necessário que chova acima e durante um período longo, cerca de um ano e pouco. Não é de uma hora para outra que isso muda, porque o déficit vem de longe, desde 2019”, explica Fernando Mendes, meteorologista do Simepar. 

Reportagem produzida por Jully Ana Mendes sob orientação de Rogério Galindo.

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