O grande imbróglio ainda por resolver após a suspensão da greve da educação no Paraná é a definição do calendário para repor as aulas do período de greve. Foram praticamente três semanas sem professores em sala de aula durante a negociação com o governo do Paraná. A greve acabou neste sábado (13) depois de uma assembleia da categoria.
A APP-Sindicato, que representa professores e funcionários da educação pública no estado, preferia que as aulas fossem repostas gradualmente, durante o calendário normal, com a inclusão de uma sexta aula em cada dia. Em princípio, o governo é contra. Alega que com isso a quantidade mínima de dias letivos não seria atingida.
Na assembleia de sábado, Hermes Leão, presidente da APP, disse que em outras ocasiões este modelo já foi seguido sem acarretar problemas legais. Pelo governo no entanto, a reposição se dará após a conclusão dos dias normais previsto no calendário, em dezembro.
A negociação para que não houvesse desconto dos dias de greve foi um dos últimos pontos a ser resolvidos para que a greve pudesse ser suspensa. O governo de Ratinho Jr. (PSD) pretendia descontar o salário agora e só pagar os valores quando as aulas fossem repostas.
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