PR libera escolas para aulas presenciais extracurriculares

Redes Pública e Particular estão autorizadas a retomar aulas especiais a partir de 19 de outubro

O governo do Paraná autorizou, nesta sexta-feira (9), o retorno das atividades extracurriculares nas escolas, como aulas de reforço, educação física, artes e idiomas. A liberação vale a partir do dia 19 de outubro para todas as escolas públicas e particulares do Estado, inclusive as municipais.

São consideradas atividades extracurriculares: recursos escolar e nivelamento; aprofundamento da aprendizagem; atendimento educacional especializado; atendimento pedagógico individualizado; cursos de idiomas; experimentação e iniciação científica; cultura e arte, esporte e lazer; tecnologias da informação, da comunicação e uso de mídias; meio ambiente; direitos humanos; promoção da saúde; e mundo do trabalho e geração de rendas.

O retorno será facultativo e mediante autorização dos pais. “Temos é um grupo de trabalho que está estudando a maneira de voltar a abrir as escolas, prioritariamente naquelas cidades em que a circulação do vírus já está mais baixa. Se caso o professor, a diretora e aluno e os pais entenderem que a criança precisa de reforço, a escola estará à disposição para dar essa atenção”, diz governador Ratinho Jr (PSD).

Para a retomada, serão necessárias medidas sanitárias de proteção aos alunos e funcionários, entre elas: distanciamento, uso de máscara, álcool em gel, aferição de temperatura na entrada, higienização constante e escala dos professores. Objetos não poderão ser compartilhados e espaços como brinquedotecas e piscinas continuarão fechados.

“Temos uma estrutura hospitalar robusta, que nos dá segurança e retaguarda, e uma estratégia de testagem que deu certo. Todos estes elementos nos permitem esse movimento agora. No entanto, insisto que os protocolos devem ser seguidos, mesmo que não tenhamos aulas presenciais”, afirma o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

Em Curitiba, as aulas extracurriculares haviam sido liberadas em setembro mas voltaram a ser proibidas após o Ministério Público se manifestar contra o retorno.

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