Na noite de quarta-feira (8), a Polícia Militar do Paraná e o Ministério Público fizeram uma visita de boa vizinhança à Ocupação Nova Esperança, em Campo Magro, e firmaram um acordo de paz com os moradores, garantindo que o trabalho da PM será sempre respeitoso com a comunidade.
“A reunião teve o objetivo de reiterar o compromisso da PM em manter o seu trabalho de forma pacífica, pois tratava-se da polícia responsável pela segurança de Campo Magro, com a qual nunca tivemos problema. Diferente das polícias especiais como a BOPE e a Choque, com as quais tivemos conflitos”, fala Julian de Pol, do Movimento Popular por Moradia de Curitiba (MPM). “Foi uma prosa mais no sentido de restabelecer a relação. Uma boa reunião”, sintetiza.
Na ocasião, o Tenente Coutinho, comandante da PM em Campo Magro, disse que o policiamento na região aumentou devido ao ataque à prefeitura, e que apesar de os moradores da ocupação terem sido apontados como suspeitos, ainda não há autoria confirmada. As investigações seguem abertas.
“A cavalaria vai estar mais alguns dias na prefeitura. Aproveitam, as crianças, a oportunidade de ver os cavalos, até para desmistificar essa ideia de que a polícia está para oprimir”, ele discursou para a comunidade. “A polícia está para prevenir crimes e auxiliar os senhores e toda a população.”
Na última terça, o Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná (Coped) esteve em reunião com o coronel Rômulo Marinho, cobrando comprometimento das forças policiais com a Nova Esperança. O secretário de segurança assentiu, prometendo empreender esforços para que polícia e população convivam pacificamente.
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